Por: Mayara Mendes*
Ao consultar a fatura parcial de sua conta telefônica na operadora Vivo, o psicólogo Fábio Peixoto, de 34 anos, levou um susto: o valor era de R$ 305, o dobro do que costuma utilizar. Ao tentar falar com o atendimento online da operadora sobre o ocorrido, foi orientado a desconsiderar o valor, que ainda passaria por ajustes até o fechamento da fatura. O cliente então fez uma última pergunta: “Então para que serve ver o valor parcial?’”. A resposta foi surpreendente: “Não serve pra nada na verdade, pois ele sempre está errado”.
Indignado, Fábio fez um print da imagem e postou em sua página no Facebook: “Ineficiência e falta de educação”, escreveu na postagem. Fábio conta que sua reação foi agradecer e encerrar o atendimento:
— Ela não ia resolver nada. Esse atendimento online é disponibilizado, mas eles não têm autonomia. Na maioria das vezes, dizem que você tem que ligar ou ir na loja — afirmou.
No entanto, Fábio relata que já tentou várias vezes entrar em contato com a central telefônica e não conseguiu. Segundo ele, o tempo mínimo de espera tem sido de 40 minutos.
— Isso acontece por causa da linha direta da Vivo, que são telefones instalados nas lojas, em que te atendem com prioridade. Aí, somam-se todas as lojas da Vivo no país. Claro que quem liga de casa fica esperando — reclamou.
Para ele, a experiência ao tentar usar esse serviço de terminal telefônico na loja da Vivo, no Plaza Shopping, em Niterói, não foi das melhores:
— É uma sala fechada por vidro, no fundo da loja, maior calor. Quem está ali geralmente não está calmo, porque já tentou por telefone, foi mandado para a loja e a loja mandou de volta para o telefone. Conforme a pessoa do seu lado grita com a atendente, você não ouve o que estão falando com você.
Em nota, a Telefônica Vivo disse que “lamenta o fato e informa que está apurando o ocorrido visando tomar as providências necessárias. A empresa esclarece ainda que a eventual conduta referenciada é isolada e não representa o comportamento desta prestadora nas tratativas com os seus clientes, pois sempre primou pela qualidade no atendimento e excelência na prestação dos seus serviços”. A empresa, entretanto, não explicou o fato de a parcial da fatura estar “sempre errada” no sistema online.
* Com a supervisão de Marcela Sorosini
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Segue novamente:
Simplesmente veremos a atendente perder o emprego por falar a verdade.
A conta parcial estava certa? Quantos clientes ela já atendeu com o mesmo problema e ninguém da empresa resolveu? Quantos clientes perdem tempo olhando um serviço que não funciona, acreditam no que está lá, confiam na empresa e ficam chateados com a empresa?
Se a atendente pede pra desconsiderar porque está errado, a atendente é mal educada?
Fique contente, caso contrário perderia muito mais tempo e aumentaria seu estresse.
Porque a empresa não defendeu o produto que não funciona? A culpa é da atendente? Agradeça-a, não perderá o seu tempo olhando esta porcaria.
Se a empresa fosse boa, pediria desculpa pelo serviço estar sempre errado, e teria informado seu cliente que seria desativado até as devidas correções.
A funcionária mexeu com o brio da empresa, tadinha pode perder o emprego. Mas se a empresa não corrigir sua deficiência, além de congestionar seu SAC, perder tempo “Educando” seus atendentes a enganar os clientes.
Resultado: Perderá seus clientes e mais uma funcionária. Tudo bem ela é ruim né?
Mas é assim mesmo, reclamam do atendimento e engolem um serviço de péssima qualidade.