A tão esperada e criticada Olímpiada Rio 2016 já terminou, encerrando um ciclo importante para o Brasil em sediar eventos esportivos mundiais de grandes proporções pelo bom momento econômico que viveu na primeira década do século XXI.
Mesmo não admitindo publicamente, acredito que cada um dos corações brasileiros torceu fervorosamente para os nossos atletas nas diversas competições, por mais que toda a situação deflagrada de escândalos no país interferiu de certo modo em nosso sentimento patriótico.
Neste sentido, tenho convicção que grande parte das pessoas experimentou aquela sensação gostosa de alegria e competitividade que o esporte gera em nossas vidas, acompanhando-nos desde a infância.
Um dos principais fundamentos que aprendemos desde o ensino fundamental é que o esporte transcende a competição, onde ganhar ou perder, possibilidade binária inevitável, deve acontecer com ética e profundo respeito com o adversário.
Para corroborar com a ideia, Barão de Coubertin, francês idealizador das Olímpiadas da Era Moderna iniciadas em 1896 em Atenas, mesmo local das primeiras Olimpíadas da história da civilização, citou uma frase durante as competições que repercutiu de forma grandiosa: “Não pode haver jogo sem fair play. O principal objetivo da vida não é a vitória, mas a luta”. O fair play (jogo limpo), virou futuramente uma campanha divulgada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol) no final dos anos de 1970 com a entrega de um troféu à equipe menos faltosa nas Copas do Mundo, sendo a filosofia utilizada até hoje como base do esporte em geral.
Trazendo estas reflexões para o mundo corporativo, a visão é um pouco diferente: aprendemos desde a fase de estagiários ou trainees de empresa que devemos sempre buscar a excelência durante a carreira, nos preparando alucinadamente para termos destaque e visibilidade num cenário totalmente competitivo, porém, não fomos preparados para perder, como também, muitas vezes não queremos o bem de nosso concorrente ou adversário, corroborando com a ideia de que o conceito de ética ainda se encontra distorcido em nossa sociedade.
Quando cito perder, é no sentido de que muitos profissionais literalmente acabam com a sua saúde e da relação familiar por conta de sucessivos resultados insatisfatórios ou decepções, e com isto, o cenário negativo parece impedir muitas vezes a reação necessária que devemos ter diante das adversidades da vida.
Para o profissional do esporte, faz parte da sua rotina conviver com a derrota, e por não se abater facilmente por isto, por ter sido criado neste ambiente, ele busca a superação com muito mais foco e entusiasmo, e quando se torna vencedor, mesmo que ainda muitos anos depois e com inúmeras marcas e dores pelo corpo, comemora com grande euforia, confraternizando inclusive com os derrotados.
Fazendo um paralelo destas realidades distintas, mergulhar no contexto do esporte pode ajudar o líder a encarar com mais perseverança os momentos difíceis que todo profissional está sujeito a passar na sua carreira e também na sua vida pessoal, onde as palavras paciência, entusiasmo, garra e determinação devem fazer parte, obrigatoriamente, da sua preparação e evolução.
Por fim, que tal reunir os amigos para assistir ou praticar o seu esporte preferido e depois confraternizar?
Abraços e até a próxima!
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Concordo Sr: Ubiratan.
Devemos saber Ganhar, perder ,se reerguer e superar cada obstáculos com euforia de uma vitória.
A vida dá muitas voltas e viver com entusiasmo nos ajuda a ver o lado positivo das coisas.
É como um jogo.
Irenilda:
Prezada Irenilda, obrigado pelo contato. Continue acompanhando as notícias do Blog. Forte abraço!
Sr: Ubiratan,
Esse Blog é perfeito para manter-me atualizada com o que acontece no mundo financeiro,e as matérias que o Sr: publica são excelentes.
Irenilda.