Por: Letícia Arcoverde
O Brasil é o segundo país do mundo onde as empresas mais têm dificuldade para preencher vagas, pela segundo ano consecutivo. No país, 68% das companhias pesquisadas pela consultoria de recrutamento ManpowerGroup sentem o problema – quase o dobro da média mundial, de 35%. Em primeiro lugar está o Japão, onde 85% reclamam da falta de talentos.
Esse cenário afeta diretamente a capacidade de entregar resultados, segundo o estudo. No Brasil, 78% reportam que a incapacidade de encontrar talentos impacta de alguma forma a capacidade de responder as necessidades dos clientes – nas Américas como um todo, 52% sentem o mesmo. A pesquisa falou com 40 mil profissionais de 42 países durante o primeiro trimestre de 2013.
Em todo o mundo, entre as companhias com dificuldade para recrutar, 34% não conseguem preencher vagas por falta de competências técnicas, 32% reclamam que simplesmente não encontram candidatos, e 24% têm problemas em achar profissionais com a experiência necessária. No Brasil, os cargos mais difíceis de preencher são de técnicos, operadores de produção e profissionais da área de finanças e contabilidade.
Veja os 10 cargos mais difíceis de preencher no Brasil:
1. Técnicos
2. Operadores de produção
3. Contadores e profissionais de finanças
4. Trabalhadores de ofício manual
5. Operários
6. Engenheiros
7. Motoristas
8. Secretárias, assistentes pessoais, assistentes administrativos e auxiliares de escritório
9. Representantes de vendas
10. Mecânicos
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Assino embaixo dos comentários …sou formada em Comunicação Social pela USP,com curso de extensão em Gestão Empresarial pela FEI,inúmeros cursos livres pelo SENAC, 15 anos de mercado e …desempregada!
Pior que isso é ir em processos seletivos de empresas líderes de mercado me propondo no máximoooooo (chorando muito) R$2.000,00.Fora que com cargo de Analista PORÉM com atribuições de gestão de equipe,coordenação de projetos,etc etc …ou seja pagam como analista júnior e exigem como Coordenador.
Cansativo.Por essas e outras que MUITOS amigos da USP estão largando o mercado e se tornando funcionários públicos,cansaram de fazer mil cursos e continuar eternamente com 3 a 4 salários mínimos.
Fico revoltada com essas pesquisas e reportagens que alegam falta de profissionais.Falta bom senso e salário decente,isso sim.
Concordo com você JuSP, as empresas estão com esse perfil agora: Contratar “junior” no cargo preenchido na carteira, mas as atribuições diárias são para “senior”. Sou Eng. Elétrico, tenho experiência na área técnica, quando fiz o curso Técnico no SENAI, e estou a procura de emprego como Engenheiro, porém 95% das vagas são para projetista “xxxx” ou Analista “xxxxx” (de alguma coisa) e oferecem 3K a 3,5K de salario….aí as atribuições, nossa, é de chorar, vai ter a responsabilidade de um Eng. Fora quando anunciam vaga de estágio, mas se for ver….é uma vaga pra técnico com vasta experiência ou até para Engenheiro…aí eles anunciam assim a vaga: “Vaga de estágio, ou projetista…cursando Engenharia”! O mercado tá prostituído! O que podemos fazer é não aceitar esse tipo de emprego, se pudermos é claro, as vezes por necessidade, tem pessoas que precisam pegar o emprego, mas se pudermos, temos que não aceitar tal proposta, deixar as empresas enxergarem que não estudamos a toa e fizemos um alto investimento para tal cargo!
Uma das explicacoes para isso: empresas querem um MACRO para pagar BANANAS; querem um MICRO para ser GERENTE. Na engenharia, por exemplo, o piso salarial esta em 10X Salario Minimo (hj cerca de R$ 7.000,00/mes), isso e o valor para Recem-formados!!
Anuncios em geral buscam engenheiros para ganhar MENOS que isso….. e assim, vamos realmente ficar sem profissionais competentes. O mercado remunera muito mal e exige muitas qualificacoes. Cair na real e buscar um salario decente, para ter um profissional decente.
Concordo com o comentário do Rico Mäder.
O profissional investe muito dinheiro em estudo, e quando cai no mercado recebe em média R$2.000,00.
Tem profissionais formados em ADM, que ganham R$1.200,00.
Referência de valores: alguns colegas, e anúncios publicados em determinados sites.
Não falta profissional no mercado como a mídia vive publicando. Falta salário compatível com a qualificação de cada PROFISSIONAL.