Olá amigos do Blog!
Já estamos discutindo desde o primeiro post, como a inteligência aplicada ao contato é importante para a saúde financeira e para reduzir o incômodo gerado pelo Call Center. Mas será que é preciso um software exclusivo para colocar isso em prática?
Essa aplicação, no geral, baseia-se na definição do perfil do prospect ou devedor propenso, ou seja, qual o perfil do cliente que compra o produto ou paga a dívida negociada. Para definição desse perfil, habitualmente utiliza-se de várias ferramentas estatísticas (SPSS, SAS, etc), além de uma boa base de dados históricos. Após definição do perfil, seja por classificação de “score” ou outro tipo qualquer, chegasse a hora de colocar em prática essa parafernália numérica e começar a gerar oportunidades de negócio (vendas ou promessas).
Geralmente, mesmo que se tenha um discador avançado e um front-end de atendimento altamente capaz, sempre é necessário algum tipo de integração/customização entre eles para fazê-los “conversar”. Aí que começa o drama de quem é usuário (operacional) e de quem é o desenvolvedor (TI).
O sonho de qualquer usuário de software, seja ele qual for, é que ele possa executar de forma simples e didática tudo o que vem a cabeça, ou seja, nos permite “dar asas à imaginação”, mas muitas vezes não é bem isto que acontece.
O que ocorre é que em muitos casos, o desenvolvedor (técnico ao extremo) tem pouca visão do negócio, seu objetivo e a importância de cada detalhe no processo de venda ou cobrança. Já o usuário, tem pouca ou nenhuma visão da complexidade de desenvolver algo que dê flexibilidade de fazer o que “der na telha”. Mas como resolver este impasse?
Tudo começa na clareza na definição dos objetivos da operação, sejam vendas ou cobrança, e os meios que se pode utilizar para atingi-los. Exemplo: Se o objetivo é conseguir promessas de pagamento, é necessária que o front-end de atendimento tenha as opções necessárias para cadastro dessa promessa, para realização da negociação e o que é mais difícil, a integração desses dados com as informações de discagem, como telefone contatado, horário, resultado da chamada, campanha que o cliente estava, etc. O nível de detalhe da informação obtida é proporcional ao tamanho da precisão que os estudos terão. Mas aí começa a polêmica:
Quantos se têm prazos apertados, tudo é feito do jeito que dá, não é mesmo? Daí que alguns problemas começam a ser desencadeados, pois o usuário ainda não tem estruturado todos os detalhes operacionais para poder transmitir para o desenvolvedor, sem contar que ainda depende dele “entender” o que se deseja. Isto acaba fazendo com que o básico seja desenvolvido, ou seja, aqueles detalhes tão importantes deixam de fazer parte da definição da estratégia.
Por isso, sempre que possível, e o prazo o permita, desenhe do inicio ao final do processo, desde a obtenção do mailing até o armazenamento dos dados da negociação. Em cada etapa, defina indicadores e exercite o raciocínio do que fazer para que este esteja sempre no melhor nível possível, desta forma você conseguirá o melhor detalhe possível para viabilizar qualquer estratégia pensada e estudada.
De posse do detalhamento do processo, só falta traduzir para o “tecniques”, discutindo e testando cada fase do desenvolvimento.
Somente com estes procedimentos, evitamos a velha briga do usuário afirmando que precisa de determinado recurso para manter a continuidade do negócio e TI afirmando que não existe porque não foi solicitado no momento do desenvolvimento ou que não é relevante.
E você? Na empresa em que trabalha, enfrenta problemas entre o que usuário quer e o que TI entende que ele precisa ou vice versa? Deixe seu comentário que prometo responder a todos.
Grande abraço,
Roberto Siqueira Junior
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Se buscarmos a fonte do problema abordado, chegaremos, com certeza, na falta de processos definidos para a entrada de carteiras, operação e saída. Se não há processos definidos para estas tarefa, que são o ‘core’ da empresa, pior ainda se verificarmos a parte que cabe à TI.
Falta o entendimento e apoio, além de investimento, da alta direção das empresas, pois não é simples de se fazer, mexe com a cultura organizacional, precisa investimentos e um certo ‘pulso firme’ para que todos passem a operar dentro no padrão estabelecido.
Temos que estar atendo para uma verdade: TI só nos ajuda a fazer mais rápido e sistematicamente nossos processos. Se estes estiverem errados, mal definidos ou mal planejados, apenas faremos as coisas erradas com maior eficiência.
Abraços!
Salomão de Oliveira
Olá Salomão!
Concordo com você!
Mapeamento e principalmente, cumprimento de processos bem desenhados é essencial!
Se isso não existir, só o que teremos, são processos ineficientes automatizados.
Grande abraço
Roberto Siqueira Junior
Olá pessoal,
Importante notar que as 8 horas ‘investidas’ por um coordenador no desenho de um fluxo completo pode economizar 8 horas diárias perdidas pela equipe que opera uma carteira. Quanto maior a equipe, e o tempo de operação, maior a economia gerada pelas horas investidas no planejamento e desenho dos fluxos.
Economize no planejamento e prepare-se para perder na operação. Não adianta sair correndo se não souber exatamente que caminho percorrer.
Abraços,
Salomão de Oliveira
Olá Salomão,
Conta simples de se fazer, não é mesmo?
Mas a pressa gerada pelo prazo curto oriundo da falta de planejamento comercial no momento da venda do produto, acaba deixando essa “lógica inegável” de lado.
Realmente é lamentável, pois a perda gerada por prazos maiores de planejamento e desenvolvimento, certamente é infinitamente menor quando comparado ao ganho gerado por uma ferramenta estável e adequada as necessidades do usuário.
Grande abraço,
Roberto Siqueira Junior
Concordo plenamente, os recursos do sistema devem propiciar um manuseio intuitivo do usuário final/operador.
Benefícios e Ganhos futuros:
Treinamento com foco no produto e não no manuseio do sistema,
Auxilio na Redução do TO, Novatos terão mais auto confiança,
Auxilio na redução do stress durante o atendimento,
Agilidade no atendimento , sem perder o foco do atendimento,
Auxilio na redução do stress diário,
Atendimento do SLA,
Sem falar do ganho financeiro.
Benefício é o que não falta. Gestores realmente vale a pena focarmos nesse tema.
Abraço a todos , e obrigado pela oportunidade.
Olá Ronaldo,
De fato, a agilidade no atendimento pode trazer vários ganhos diretos (financeiro) e indiretos (redução de stress).
Grande abraço,
Roberto Siqueira Junior
Olá Nilton!
Muitas vezes, falta prazo para desenhar este fluxo. Daí, já viu no que vai dar: Prazo apertado+falta de especificação = sistema incompleto funcionando a “trancos e barrancos”.
Um abraço!
Roberto Siqueira Junior
Concordo plenamente com o Roberto.Nas Empresas em que trabalhei ,sempre passei por estes problemas.
Se você não coloca em um fluxograma todos os detalhes para passar ao TI , certamente irão faltar no sistema pronto.E aí temos que nos adaptar ao sistema que nos foi entregue.