Por: Prof. Dr. e Ms. Pitico

A atividade de crédito é uma prática da civilização desde quando o homem implantou o sistema da organização privada com o aparecimento da agricultura. Os conceitos de provisão e de tempo incorporados, aprendidos com a própria natureza, o empresariado do varejo passou a utilizar a atividade de crédito com objetivo claro e voltado para a maximização do lucro no negócio.

Com a atividade de crédito participando efetivamente dos resultados do negócio varejo, as organizações que a praticam passaram a ter necessidades de controlar os retornos e as perdas de suas carteiras de crédito.

Antigamente, ou seja, até aproximadamente o início da década de 70, a análise para a concessão de crédito baseava-se na verificação de indicadores econômicos e financeiros dos tomadores de recursos e a decisão para concessão do crédito fundamentava-se em índices calculados a partir das informações registradas nos livros contábeis. Atualmente, utilizando-se de sistemas especialistas, a análise para a concessão prioriza o conhecimento de profissionais de crédito que pontuam fatores-chave da decisão que são conhecidos como os seis “C’s” tendo cada um deles um peso atribuído pelos analistas. Os seis C´s formam um conjunto de características de crédito, a saber: caráter, capacidade, capital, condições, colateral e conglomerado, que vêm se constituindo como um dos mais importantes instrumentos utilizados por todas as instituições de crédito para analisar as variáveis cadastrais, comportamentais, financeiras e macroeconômicas no momento da concessão do crédito.

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