Por: Felipe Marques
A Rede (ex-Redecard), credenciadora de cartões do Itaú Unibanco, capturou um volume financeiro de R$ 81,7 bilhões no primeiro trimestre, com crescimento de 10,5% ante igual período do ano anterior. Foi uma desaceleração ante o crescimento do quarto trimestre, quando o volume capturado aumentou 11,6% na comparação anual.
Considerando apenas o volume financeiro de transações com cartões de crédito, a Rede capturou R$ 52,4 bilhões, um avanço de 10,6% na mesma base de comparação. No cartão de débito, o volume capturado foi de R$ 29,3 bilhões, com crescimento de 10,3% no período.
A base instalada de equipamentos da Rede atingiu 1,6 milhão de máquinas, com avanço de 8,8% na comparação anual e de 3,8% ante o mesmo período do ano anterior.
As receitas do Itaú com serviços ligados a cartões de crédito também mostraram um forte avanço no trimestre, totalizando R$ 2,6 bilhões, com crescimento de 24,6% na comparação com o mesmo período de 2013. O avanço foi puxado pela incorporação da Credicard, administradora de cartões que o Itaú comprou do Citi no ano passado. Sem esse efeito, o avanço seria de 13,8%.
As receitas com serviços ligados a cartões incluem a taxa de intercâmbio e a taxa de desconto que o banco cobra de lojistas para capturar transações com o meio eletrônico de pagamento, além das tarifas de anuidade de cartões cobradas pelo Itaú de seus clientes e o aluguel das máquinas da Rede.
Os cartões também foram destaque no balanço do Santander. A credenciadora de cartões do banco espanhol capturou R$ 12,5 bilhões em transações no trimestre de 2014, crescimento de 46% ante igual período do ano passado. O montante correspondeu a 140,2 milhões de transações, avanço de 38% na mesma comparação.
Em cartões de crédito, o volume capturado pelo Santander ficou em R$ 7,7 bilhões, com expansão de 48%. Em cartões de débito, o volume foi de R$ 4,75 bilhões, com avanço de 44%.
No começo de abril o Santander anunciou que pagaria R$ 1,104 bilhão para assumir o controle da gaúcha GetNet, com quem tinha uma “joint venture” para credenciamento de cartões. De acordo com o banco, o acordo trará uma maior flexibilidade na gestão do negócio, em especial do ponto de vista comercial. A credenciadora do Santander avançou com uma estratégia voltada para pequenos e médios lojistas, mas encontrava dificuldades para avançar nas grandes contas de varejistas.
“É uma aposta em um mercado em que esperamos crescimentos de 15% a 20% nos próximos anos”, afirmou o vice-presidente de controle e finanças do banco, Carlos Galán, em teleconferência com investidores.
Em material sobre a aquisição divulgado com o balanço, o banco afirma que “o mercado [de credenciamento de cartões] ainda não atingiu níveis de economias maduras”.
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Tenho interesse em credenciamento direto com o banco, para cobrança financeira de massificados e veículos…
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