Muitos transtornos são consequência do desconhecimento ou da inexperiência dos jovens empresários na hora de estruturar site ou estratégia de vendas, por exemplo
Dia após dia, aumentam as denúncias e reclamações contra sites que causam prejuízos aos consumidores na internet. Para ajudar os internautas a se manterem distantes de problemas, a Fundação Procon de São Paulo criou um site, listando as empresas problemáticas, e que, portanto, devem ser evitadas. A “lista negra” já se aproxima de 500 links e tende a crescer, dada a facilidade de empreendedores criarem páginas para vender produtos ou serviços pela internet.
Todavia, nem sempre as queixas registradas são feitas por conta de uma ação criminosa ou intencional. Muitos transtornos são consequência do desconhecimento ou da inexperiência dos jovens empresários na hora de estruturar site, estratégia de vendas e até a logística da entrega do que oferecem. Problemas de TI, extravio de pedidos, atendimento ruim, cadastros complicados e cobrança de taxas mal explicadas são algumas das situações que prejudicam o relacionamento com os clientes, gerando desconfiança.
“Muitos sites são pensados de uma maneira errada e por isso acabam prejudicando o consumidor com serviços mal formatados. Desse jeito a entrega atrasa, os pedidos não são registrados direito e o conteúdo se perde, criando uma relação de desconfiança”, afirma o publicitário Thiago Cid, CEO da startup CotaPrint.
Para o especialista, não é preciso fazer um grande investimento para ter um site confiável. No entanto, antes de tudo, é preciso lançar mão de uma boa estratégia e organizar seu site para que tenha fácil navegabilidade.
“É preciso, ainda, acompanhar de perto todo o processo, de compra até a entrega final, fazendo ajustes e correções. Sem falar que, também, é preciso avaliar, por meio da mensuração de acesso e navegabilidade no site, possíveis gaps que podem estar interferindo na finalização do processo de venda”, diz Thiago.
A experiência própria do publicitário também entram nos ensinamentos. A gratuidade e a liberdade no consumo, que ele aplica em seu próprio site, gera confiança dos clientes no trabalho, pois reina a liberdade de escolha. “A empresa só vai receber se o seu serviço realmente agradar os consumidores. É preciso estar muito mais atento às necessidades dos clientes para conquistá-los”, revela ele.
Confira as dicas de Thiago Cid:
1 – Modelo de negócios
Defina como o seu site vai ganhar dinheiro e deixe seu cliente à vontade para desistir do serviço caso ele não goste. Barreiras, taxas e condições de uso mal explicadas abrem espaço para dúvidas e geram desconfiança.
2 – Simplifique o atendimento
Quanto menor a burocracia para utilizar o serviço, maior a satisfação dos consumidores. A objetividade gera confiança em um serviço transparente e direto.
3 – Ofereça serviços grátis
Ter uma estrutura que permita que os usuários acessem benefícios de forma gratuita é um fator fundamental. Como este consumidor não precisará pagar por nada pela utilização do site, sua preocupação com fatores como segurança ou privacidade serão bem menores.
4 – Autoanálise
Nunca deixe de ser autocrítico com seu site. Projetos online precisam estar em constante atualização, aprimorando a experiência de consumo da melhor forma possível. Este compromisso revela a preocupação da empresa em proporcionar excelentes negócios aos usuários, e não apenas a vontade de ganhar seu dinheiro.
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