É na internet que o consumidor vai descobrir se o produto tem as funções que ele deseja, se ele tem a qualidade que ele espera, se ele é bem percebido e avaliado
Por: Patrícia Osório
Muito se fala sobre a migração da compra para o universo digital. A cada ano que passa, os números de compra feitos por e-commerce aumentam no mínimo dois dígitos, enquanto as do varejo tradicional se mantém estáveis ou em queda.
Se considerarmos que há também os consumidores que não compram online, mas que tomam sua decisão usando esse meio, a relevância desse meio se torna ainda maior. Uma pesquisa da Deloitte levantou que 82% dos consumidores utilizariam a internet para comprar ou pesquisar e decidir sua compra, e só aí fariam a compra em uma loja física. Ou seja, em muitos casos a decisão de compra já foi tomada antes de o consumidor chegar à loja.
Esse novo comportamento do consumidor tem trazido cada vez mais peso e relevância aos ativos digitais de um produto. Isso porque, nessas buscas online, todo o contato do consumidor com o produto está restrito aos seus conteúdos, tais como fotos, descritivo, reviews de clientes, dicas de como usar, vídeos, tutoriais, preços e outros. É na internet que o consumidor vai descobrir se o produto tem as funções que ele deseja, se ele tem a qualidade que ele espera, se ele é bem percebido e avaliado…ou até mesmo se ele tem o tamanho desejado.
Dados de uma pesquisa de março deste ano mostram que 73% dos consumidores consideram que encontrar informações ricas sobre um produto na internet aumentam a confiança nesse produto e, portanto, as chances de comprá-lo. Outra pesquisa, feita por uma plataforma de gestão de e-commerce, mostra que a probabilidade de venda de um produto aumenta em mais de 50% quando esse produto possui mais conteúdo – fotos de diferentes ângulos, vídeos e descrições detalhadas. Quanto mais conteúdo, mais vendas.
O resultado disso: indústrias e varejistas precisam, cada vez mais, produzir e disponibilizar mais conteúdos, não só para destacar seus produtos nessa vitrine infinita que é a internet, mas também para ajudar o consumidor a decidir pela compra de seus produtos. E, para que consigam fazer isso com eficiência, precisam não só ter parceiros que produzam esses conteúdos com qualidade e rapidez, mas também ter processos e tecnologia que garantam a distribuição e gestão desses ativos para que eles estejam sempre corretos e atualizados.
Afinal, tão ruim quanto não ter um conteúdo disponível é ter informações erradas sobre seus produtos circulando e chegando até seu consumidor – que com certeza não vai ficar com uma boa impressão da marca quanto descobrir que comprou uma coisa e recebeu outra.
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