Por: Ana Cristina Magalhães Quirino Simões
O Sistema de Consórcios atua como uma das boas ferramentas para educar financeiramente a população, ensinando quem consome compulsivamente a poupar e ajudando a manter disciplina no controle do orçamento.
Rodolfo Montosa, ex-presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), acredita que, embora os brasileiros já tenham consciência de que é preciso guardar dinheiro, a noção teórica ainda é maior que as ações práticas. “A educação financeira precisa ser espalhada com força”, defende. “O brasileiro precisa aprender a projetar o futuro, guardando hoje para que o amanhã seja mais seguro.”
Números da ABAC demonstram um crescimento de participantes na ordem de 9%. Não graças a uma coincidência, a procura pela modalidade cresce no mercado no momento em que a taxa média de juros do crédito sobre: o índice chegou ao recorde de 57,3% ao ano, a mais alta da série histórica do Banco Central; ao mesmo tempo, foi batido o recorde histórico de consorciados pela quarta vez consecutiva neste ano? Em abril, foram registrados 6,4 milhões.
Planejamento econômico, especialmente em tempos de incerteza financeira, auxilia e permite que os consumidores formem seu patrimônio de maneira segura e consistente, ao invés de apenas acumular pilhas e pilhas de dívidas. Mais do que apenas cifrões, segundo Montosa, a herança adequada deve incorporar ensinamentos relacionados a hábitos de poupança. “Não dá para construir uma sociedade baseada apenas no crédito”, conclui.
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