Os marketplaces, também conhecidos como shoppings virtuais, ganham cada vez mais força no mercado brasileiro, seja por parte das empresas, seja por parte dos consumidores. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), já existem cerca de 50 plataformas virtuais desse tipo, sendo dez delas ligadas a grandes redes varejistas, como o Extra.com.
Para o comerciante que quer entrar no universo online, mas ainda não possui uma estrutura para uma loja independente, a solução pode ser associar-se a um marketplace. Esse modelo de negócio é uma alternativa para reduzir custos e aumentar as vendas de lojas online – principalmente pequenos e micro negócios. Para os donos dos marketplaces, além de impulsionar a receita por meio da comissão sobre as vendas, o modelo traz benefícios como o aumento na diversidade dos produtos ofertados, o que estimula a compra do consumidor, aumenta o ticket médio da loja e fideliza os clientes. Já para os consumidores, o marketplace possibilita que, no mesmo ambiente, eles possam realizar uma compra com diversos produtos de diferentes lojistas e de forma transparente.
Existem dois modelos de marketplaces:
Grandes varejistas como Extra, Submarino, Walmart, Mercado Livre e Rakuten, que possuem um potencial enorme de publicidade gerando muito tráfego. Isso faz com que seu produto alcance novos patamares de visualização, gerando, portanto, mais receita para o seu negócio por meio de vendas nesses canais de alta penetração.
Marketplaces de nichos, que potencializam o seu produto em determinada categoria como, por exemplo, o Elo 7, que é voltado exclusivamente para artesanato ou Repassa, que comercializa roupas, acessórios e produtos eletrônicos novos e seminovos. Esses marketplaces de nichos podem ser o primeiro passo para quem quer montar uma loja virtual ou para quem quer ampliar o seu mercado.
Confira 5 dicas preparadas pelo Ivan Bastos, cofundador da Webjump, empresa especializada em desenvolvimento da plataforma Magento para e-commerces, para o pequeno lojista se dar bem no marketplace:
1. Aumente a sua taxa de conversão e o ticket médio do seu e-commerce integrando-se aos grandes varejistas.
2. Fique atento às categorias poucos exploradas nos grandes varejistas, elas podem lhe trazer um rápido retorno uma vez que a concorrência dentro do canal pode ser baixa.
3. Procure empresas que façam a integração da sua plataforma de e-commerce com os marketplaces. Atualmente, existem diversas no mercado como a Skyhub e hub2b. Isso pode ser uma alternativa bem mais rápida do que desenvolver a integração, sem contar que essas soluções possuem painel de administração que traz, em uma única interface, todos os marketplaces integrados, sincronizando-os ao seu departamento de produtos, pedidos e estoque.
4. Para quem tem uma loja física, o marketplace de nicho pode ser uma ideia de como funciona uma operação de e-commerce; pode ser um passo inicial para entrar no mundo digital.
5. Alguns marketplaces divulgam a loja dando grande visibilidade à marca, inclusive, formatando uma página exclusiva com área para logo, banner e lista de todos os produtos. Isso pode ser fundamental para a visibilidade da marca no ambiente digital. Descrição de produtos detalhada, fotos exclusivas e direção de arte, também podem fazer a diferença para destacar a loja e seus produtos e, quem sabe, angariar oportunidades de destaque na home do marketplace.
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