Pesquisa mostra que recrutadores preferem contratar pessoas que têm potencial para ser amigos deles – mesmo sem a melhor qualificação
Por: Talita Abrantes
O processo para ser contratado para uma oportunidade profissional tem muito mais coisas em comum com a maneira como escolhemos nossos amigos ou namorados do que você imagina. De acordo com pesquisa da Kellog School of Management, os recrutadores tendem a escolher pessoas por quem sente empatia – mesmo quando a qualificação delas não é a melhor.
Em outros termos, se o recrutador for com a sua cara (ou, em termos mais brasileiros, se o santo dele bater com o seu), mais chances de contratação você tem. Interesses em comum também ajudam, revela a pesquisa.
Lauren Rivera, professora responsável pela pesquisa, chegou a esta conclusão após entrevistar 120 gestores de recrutamento em bancos de investimentos, escritórios de advocacia e consultorias.
Segundo escreveu no artigo, “os entrevistados privilegiavam seus sentimentos de conforto, validação e empolgação mais do que a identificação de candidatos com habilidades cognitivas e técnicas superiores”. Em outros termos, “em vários aspectos, eles recrutavam de um jeito semelhante a forma como escolhiam seus amigos ou parceiros românticos”, afirma.
Compatibilidade
Ser compatÃvel com a cultura organizacional foi apontado pelos recrutadores entrevistados por Lauren como um dos três itens decisivos para a contratação. Mais da metade deles, segundo o estudo, considera este o fator mais importante no recrutamento.
“O que nós procuramos, primeiro, nos novos funcionários é compatibilidade organizacional. Alguém que irá se encaixar”, afirmou o sócio de um escritório de advocacia para a pesquisadora.
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Lamantável este artigo. É uma decepção para os bons profissionais ler que o RH das empresas preferem valorizar a empatia do selecionar com o candidato em detrimento da qualidade e expertise profissional. Estamos em pleno século 21, onde há acirrada competitividade e objetivos bem definidos pelas corporações, que é sobreviverem com mÃnimas despesas em razão do custo Brasil, inclui-se nisto o trabalhista, com margens de lucros e spreads altos ou no mÃnimo compatÃveis com as premissas definidas pela Alta Administração ou budget.
Compatibilizar empatia de um entrevistador com o candidato, com as metas e objetivos das corporações, sem considerar em primeiro plano o grau de qualidade do profissional e a sua adaptabilidade ao meio, creio que seja suicÃdio ou o próprio holocausto profissional nonos Brasil e czar no mundo,
Acredito piamente que está postura no ato da contratação aumenta significativamente o número de “puxa-sacos”, incompetentes, etc., que já fazem parte das organizações. Certamente a matéria deva ser melhor redigida ou no mÃnimo cabe uma desculpa formal aos profissionais de qualidade que não tem empatia por entrevistadores ou selecionadores, porém ampla experiência e aderência a missão e os objetivos das instituições.