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Empresas recorrem a redes sociais para preencher vagas

por: Afonso Bazolli
em: Vagas
fonte: O Estado de S.Paulo
25 de junho de 2014 - 18:02

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Vale tudo na busca por novos profissionais. As estratégias vão de uma simples faixa na entrada da cidade ao mapeamento de candidatos pelas redes sociais. Há ainda aquelas empresas que preferem as indicações internas para o preenchimento das vagas ou a procura em comunidades e associações de cidades pequenas.

Na Support Cargo, empresa de transporte rodoviário, a escassez de profissionais no ABC Paulista – sede da companhia – levou a transportadora a buscar mão de obra no norte de Minas Gerais. “Como fazemos muito a rota São Paulo-Nordeste, escolhemos um meio-termo. Assim, o motorista pode parar em sua casa no meio da viagem”, diz Antônio Wrobleski Filho, dono da Support Cargo. Segundo ele, para contratar os motoristas, a empresa tem usado faixas para anunciar as vagas. “Aparece muita gente, mas algumas pessoas não têm a menor condição de ocupar o cargo.”

No caso de OLX, Dell Brasil e Pirelli, a alternativa foi recorrer às redes sociais. “Hoje temos três recrutadoras que fazem o mapeamento das funções e abordagem dos candidatos. No LinkedIn (rede social de contatos profissionais), elas fazem a análise do perfil do profissional”, diz a gerente de Recursos Humanos da OLX, Cristiane Dantas.

Na Dell, as contratações por meio das mídias sociais quase se igualam àquelas feitas por meio de indicações, conta a gerente de aquisição de talentos da empresa, Miriam Kimura. Ela afirma que as redes sociais acabam facilitando o primeiro contato com os candidatos.

A Pirelli mantém os canais tradicionais, como o recebimento do currículo vitae, cadastro no site da empresa e consultoria de mão de obra. “Mas queremos contratar mais pelas redes sociais. É uma ferramenta importante”, diz o diretor de Recursos Humanos da Pirelli, Giuseppe Giorgi. Ele conta que a empresa tem um programa de estágio, que contrata e treina o recém-formado. “Demoramos mais para ter um profissional habilitado, mas garantimos a retenção do pessoal.”

A estratégia da Fibria também tem sido contratar pessoas menos qualificadas e treiná-las. “A prioridade é investir no pessoal dentro da empresa para ter uma carreira maior. Reconhecemos o profissional que tem melhor desempenho que os outros”, afirma Luiz Fernando Torres Pinto, diretor de desenvolvimento humano e organizacional da Fibria. / R.P.

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