Por: Edson Guimarães
Sou procurado constantemente para vender projetos para inventores.
Eles falam: – “Preciso da sua experiência como vendedor, de sua vivência no mundo comercial e de sua rede de relacionamentos.
São pessoas técnicas, geniais, alto senso criativo, com capacidade de construir produtos fantásticos, que podem mudar o mundo, e é isso que enxergam, e de repente sentem que podem ficar ricos com a invenção, porém não têm capacidade financeira, nem tampouco expertise para produção industrial em escala, nem imaginam como explorar o mercado.
DaÃ, como vendedor consultor, oriento, encaminho projetos e ajudo a criar planos de negócios.
Toda invenção tem o propósito de trazer uma solução, criar algo novo, ou algo que já existe, porém melhorado, atualizado ou aperfeiçoado.
Mas quanto vale uma ideia, um projeto?
Depende da apresentação, do conceito, do posicionamento, da viabilidade, da demanda do mercado, do potencial de consumo, da capacidade produtiva, da margem, da vida útil do produto, mas principalmente da capacidade do detentor da invenção, ou dono da patente, de tornar o projeto uma realidade e fazer chegar ao cliente e na forma que o satisfaça.
O grande desafio é passar da invenção à estratégia comercial: o quê (vender a invenção), para quem (público alvo), como (canais), quando (época/perÃodo), quanto (Market Share), por quanto (preço/valor), onde (a praça) e por quê (para resolver qual problema).
Somente após estas definições, começo a enxergar a invenção como uma oportunidade de negócio, potencial de venda e perspectiva de realização para todos os envolvidos. Volto ao assunto.
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