Por: Artur Piasi
Segundo estudo do Itaú Unibanco, os consumidores que compõem as classes C, D e E ampliaram sua presença no mercado de cartões de crédito e já detinham 60% dos cartões ativos no Brasil no final ano passado.
Com esta crescente popularização deste meio de pagamento, cresce também a preocupação das empresas que disponibilizam esta facilidade com o sigilo dos dados dos seus clientes, pois segundo o PCI Council, que é um conselho elegido pelas empresas operadoras de cartão de crédito para criar e recomendar as melhores práticas a serem adotadas para esta modalidade de transação, toda empresa que coleta, processa, armazena ou transmite informação de cartão de crédito é corresponsável pela informação trafegada entre as diversas soluções que ela utiliza para compor ou viabilizar o processo de comercialização através deste meio, porém, por incrível que pareça, ainda existem empresas, tais como as centrais de televendas que optam por correr o risco de deixar a cargo do operador a responsabilidade de transcrever os dados informados pelo cliente para alguma interface ou sistema de TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) no momento de efetivar suas transações.
Na grande maioria dos casos, o principal motivador de se optar por este risco é a grande incidência de clientes que acaba declinando da compra quando o operador solicita que ele informe verbalmente os dados do seu cartão ou quando é transferido para uma URA (Unidade de Resposta Audível) com o intuito de realizar a coleta “sigilosa” dos dados, e digo “sigilosa”, pois a grande maioria das soluções adotadas para este fim tratava-se de adaptações em ferramentas que não foram pensadas para esta tarefa, logo é possível rastrear através de log’s ou até mesmo da gravação do áudio as informações digitadas pelo cliente, sendo assim possível obter os dados do seu cartão do cliente facilmente.
Mas, como comprar no cartão por telefone sem fazer uso de URA e ainda contar com segurança? Existem algumas soluções que realizam a coleta de dados do cartão de crédito sem que seja necessária a transferência do cliente para uma URA, evitando assim que o mesmo decline por inabilidade em interagir, porém ainda fica registrado na gravação do diálogo entre cliente operador os dados digitados durante o processo de compra, tornando esta solução ineficiente perante as recomendações da PCI Council, além de comprometer a segurança das informações.
Para garantir um processo eficiente de comercialização com cartão de crédito e aderente as melhores práticas exigidas pelos operadores de cartão é necessário optar por uma solução que seja capaz de realizar a captura dos dados informados pelo cliente sem a necessidade de transferir este cliente para uma URA, evitando assim o declínio no momento da efetivação da compra, nem deixando rastro da transação nas aplicações envolvidas. A informação do cliente deve existir nas soluções apenas durante a efetivação da transação, não podendo ser regenerada novamente através de qualquer outro meio.
Soluções eficientes como estas que estão alinhadas as melhores práticas exigidas pela PCI Council e também com o negócio fim das empresas podem garantir bons resultados financeiros, dada a facilidade de crédito disponibilizado pelas operadoras a seus clientes e ainda contar com baixo índice de fraude gerado por obtenção inadvertida dos dados dos clientes.
Este conjunto de fatores reforça a credibilidade da instituição e pode até mesmo ser utilizado como marketing para alavancar novos negócios, pois a possibilidade de poder pagar de forma segura suas compras por telefone sem ter que ficar falando para o atendente os dados do seu cartão de crédito nem ter que interagir com uma URA que quase sempre não esta apta a dar um feedback preciso e claro do sua transação.
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.