Bastou ser apresentado ao mercado para que o ChatGPT, desenvolvido pela empresa norte-americana OpenAI e apoiado pela Microsoft, caísse no gosto do público. Em dois meses após seu lançamento, ele registrou 100 milhões de usuários. O TikTok levou nove meses para ter o mesmo quantitativo de pessoas ativas, para se ter ideia do fenômeno.
No entanto, o frisson também levantou várias preocupações, especialmente sobre o mercado de trabalho e a maneira como o trabalho do e-commerce, por exemplo, será feito daqui para frente.
Em meio às incertezas, há muitas boas notícias. A tecnologia abre um leque de possibilidades e pode ser utilizada como uma ferramenta complementar às tarefas de diversas áreas, o e-commerce incluído. O ChatGPT pode ser usado, por exemplo, para auxiliar na produção de conteúdo para blogs, sites e mídias sociais, gerar insights para campanhas publicitárias, para o marketing e até mesmo para criar descrições e títulos para anúncios de marketplaces e busca de palavras-chave.
O segredo está na naturalidade da linguagem. É que na prática, o ChatGPT é capaz de entender os seres humanos e responder de maneira semelhante. Essa habilidade pode ser utilizada, por exemplo, para melhorar o relacionamento com o cliente. Os lojistas de marketplaces podem, entre outras ações, utilizar a API (Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicação) do sistema para criar chatbots com uma linguagem mais natural.
É cada vez mais nítido que os lojistas precisam direcionar seu olhar para o crescimento do negócio e a análise dos resultados, em vez de perderem tempo com tarefas mais operacionais e manuais. Além disso, o ChatGPT otimiza o tempo dos usuários, porque responde de maneira rápida, e essa agilidade provém de um enorme banco de dados de diferentes tipos de conteúdo.
Social media podem utilizá-lo para criar legendas para seus posts, lojistas podem criar títulos e descrições, programadores podem utilizar o chat para ver erros em códigos, entre outras possibilidades. Ou seja, cada área é capaz de utilizá-lo de maneira diferente, mas ele não substituirá a capacidade e nem a criatividade humana.
A complexidade do processo de compra chegou a um patamar em que apenas o uso da inteligência artificial (IA) ainda não é a única solução para conversão na venda, porém, nada impede que, mais cedo ou mais tarde, essa realidade mude. A tecnologia muda num piscar de olhos. Não duvido de que as próprias marcas comecem a educar as inteligências artificiais de forma mais humana, com informações sobre a empresa, para, quando for feita uma pesquisa dentro da plataforma, haja respostas certeiras acerca delas.
Agora, é hora de aguardar, com atenção e conhecimento, as cenas dos próximos capítulos.
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