Conheça cinco fatores que aumentam a participação de informações virtuais no marketing tradicional

Utilizar dados offline para criar campanhas online é uma rotina comum no mundo do marketing. Porém, poucas empresas realizam o caminho inverso e buscam informações virtuais para anúncios no mundo real. Um exemplo é a mídia Out of Home, com painéis eletrônicos em ruas ou estabelecimentos que exibem anúncios interativos. Com o crescente volume de conteúdo na Internet, é natural que ações offline se integrem cada vez mais aos dados online. Veja cinco fatores que aceleraram esta tendência:

Internet das Coisas: a ideia de ter objetos inteligentes que conversem entre si deixou de ser ficção científica e passou a ser algo real, com a evolução da chamada Internet das Coisas. O conceito explica a conectividade entre diversos aparelhos e pode revolucionar campanhas de marketing, pois eletroeletrônicos comuns, como geladeiras e TVs, podem enviar informações preciosas para anúncios personalizados.

Publicação: antes da web, as informações costumavam ser armazenadas em livros e bibliotecas, com acesso limitado para o público. Porém, hoje a tendência é compartilhar praticamente tudo no mundo online. Assim, a maioria dos dados offline está migrando para o ambiente virtual, como os prontuários médicos.

Localização: fugir de engarrafamento deixou de ser um lance de sorte com o surgimento de aplicativos de trânsito para smartphones. O funcionamento é simples e utiliza o GPS do dispositivo. Com o mapeamento dos lugares por onde o usuário passa, as empresas podem criar campanhas personalizadas para serem vistas nas ruas em que a pessoa estiver.

Código aberto: dados em código aberto, como CKAN e Data.gov, resolvem a interoperabilidade de diversas aplicações (capacidade de se comunicar de forma transparente com outro sistema). Assim, diversos conjuntos de informações podem ser combinados e gerar conteúdo mais complexo e detalhista. É o que acontece, por exemplo, com estatísticas como o crescimento populacional.

Utilização: pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia em 2011 mostrou que entre 1986 e 2007 o planeta Terra produziu 296 exabytes de informação. Se fosse gravado em CDs, eles formariam uma pilha de 400 metros de diâmetro. É natural que os usuários usem uma parte mínima desse conteúdo. Portanto, a saída é integrar os dados sempre que possível para aumentar sua utilização e ter relatórios mais completos sobre cada assunto.

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