Um quinto dessas pessoas envia mais de 20 SMS por dia, diz pesquisa.
Para SMS, trava é velocidade; já aos chats instantâneos, é a falta de Wi-Fi.
Mesmo com acesso a diversos aplicativos de mensagem instantânea, os donos de smartphones mandam mais SMS do que os usuários de celulares sem internet ou mais simples, os chamados feature phones, segundo informações contidas no estudo Mobile Acision de Valor Adicionado Móvel (Mavam).
Para estruturar o levantamento, a empresa especializada em mobilidade Acision entrevistou 1,5 mil pessoas. Enquanto 95% dos donos de smartphones disseram enviar SMS, 88% dos usuários de feature phone afirmaram utilizar esse serviço.
Além disso, entre as pessoas que possuem um telefone inteligente, é maior a fatia do que os que enviam maiores quantidades de SMS.
A maioria parte de quem possui um telefone tradicional (68%) envia até cinco torpedos por dia. Já os donos de smartphones se concentram nas faixas de maior com envio de SMS: 16% enviam de seis a dez por dia, ante 12% dos usuários de celulares simples; 11% mandam entre 11 e 20 torpedos diariamente, antes 9%; e 22% disparam mais de 20 mensagens de texto, ante 12%.
Pós-pago
“Este comportamento indica que usuários com um telefone tradicional fazem uso menos intensivo de mensagens de texto do que aqueles que têm um smartphone”, afirma o estudo.
Um fato que ajuda a equacional é que, segundo o levantamento, 34% dos donos de smartphones possuem planos pré-pagos, enquanto essa porcentagem é de 21% entre usuários de feature phones. Geralmente, esses planos oferecem pacotes de envio de torpedos sem cobrança adicional.
Já a conclusão levantada pelo texto é a de que, apesar do crescimento na utilização dos aplicativos de mensagem instantânea, presentes nos smartphones, o movimento não canibaliza o serviço de envio de SMS.
Tanto é que os serviços de valor adicionado (que incluem SMS, mensagens instantâneas e navegação na internet móvel) foi o item que respondeu pelo avanço na receita das operadoras móveis, de 4,76%, para R$ 14,71 bilhões. A receita dessa modalidade de serviços cresceu 25,5%, para R$ 3,57 bilhões, enquanto o faturamento com ligações telefônicas caiu 0,7%, para R$ 10,60 bilhões.
O uso ocorre, mas há relatos de dificuldade. O alvo de maior dificuldade é a velocidade: 37% dos entrevistados dizem que a mensagem demora para chegar. Para 36%, a preocupação é saber se o destinatário está disponível no momento do envio.
Sem Wi-Fi
O estudo ainda mostrou quais os aplicativos mais usados por donos de smartphones. Quase 70% utiliza o Facebook Messenger; Whatsapp e Twitter são usados por 35% e 27%, respectivamente. Os valores são cumulativos, porque é possível ser usuários tanto de um quanto de outro aplicativo.
De acordo com o estudo, a frequência da troca de mensagens por essas plataformas diminui conforme a idade. Enquanto a penetração do Facebook Messenger é de 81% entre os menores de 24 anos, cai para 64% entre as pessoas entre 25 e 34 anos e para 48% entre os indivíduos maiores de 45 anos.
Não ter acesso a Wi-Fi é o maior entrave ao envio de mensagens pelo smartphone, apontam um quarto desses usuários. Já para 24% dos donos de smartphone, a velocidade é o problema nesses serviços.
Para esse público, os SMS servem para contatos de trabalho, enquanto as mensagens instantâneas devem ser utilizadas quando o contato também está nas redes sociais.
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