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WhatsApp da empresa parece que é meu, mas não é!

por: Afonso Bazolli
fonte: Administradores.com
05 de fevereiro de 2019 - 18:00

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Um instrumento maravilhoso de comunicação virou nosso carcereiro, particular, nos aprisionando em mais horas de trabalho. Com tudo isso podemos ter a falsa sensação que o WhatsApp é nosso, mas não é!

Por: Cléia Elaine Soares

Está cada vez está mais difícil delimitar vida pessoal e profissional. Às 22:30 da noite recebemos WhatsApp do cliente solicitando algum tipo de trabalho. E, agora? ‘Já vi e ele sabe que já vi a mensagem’. Sem pensar direito digitamos a resposta. A impressão é que o nosso cérebro não consegue dizer ‘não’, ‘espere… amanhã você vê o que ele quer’. Há um imediatismo em responder e assim continuamos mais um pouco nossa jornada de trabalho.

Um instrumento maravilhoso de comunicação virou nosso carcereiro, particular, nos aprisionando em mais horas de trabalho.

Com tudo isso podemos ter a falsa sensação que o WhatsApp é nosso, mas não é!

Sou empreendedor, autônomo, empresário, proprietário do negócio: mesmo assim: o WhatsApp não é meu! Trabalho para uma empresa e utilizo meu telefone: o WhatsApp não é meu!

Então de quem é? É da empresa. Sendo um meio de comunicação profissional o ideal é a manutenção de um comportamento, também, profissional.

1. Foto pessoal. Aqui no WhatsApp vale a mesma máxima aplicada ao Linkedin: utilização de foto que represente postura profissional. Há empresas que optam pelo logotipo. Já vi o perfil de uma moça mostrando a língua e fazendo careta, mas nesse caso, ficou divertido e apropriado, tratava-se de uma profissional que desenvolvia roteiros criativos.

2. Já viu status com emoticons e frases que você não sabe se ri ou chora? Em um processo seletivo que estava fazendo contratação me deparei com: “é nóis guerreiro, tamo firme”; “um brinde aos meus defeitos, porque qualidade ninguém reconhece”; “hoje tô no veneno vem ni mim”; “trabalhar ninguém quer…faço por precisão mesmo”.

3. Enviar mensagem com palavras abreviadas ou gírias: blza, D+, aki, ‘véio’, caraca, putz.

4. Erros graves de português: ‘concerteza’; ‘orsamento’; ‘não quero encomoda’; ‘tem menas gente’.

5. Enviar piadas, vídeos motivacionais, textos de pedido de ajuda e outras mensagens alheias ao tipo de negócio.

6. Textos enormes ou sem sentido.

7. Propagandas e mais propagandas. Você já saiu de um grupo ou bloqueou um profissional que exagera na quantidade de mensagem?

8. Ao final do texto mandar ‘beijos’ ou ‘boquinha’ para cliente que exige maior formalidade.

Sabemos que todos os pontos exigem análise e adequação ao tipo de negócio, cliente e nível de intimidade. Conheço um vendedor que manda foto tirando sarro do cliente quando o time dele perde e isso é muito bem aceito.

O ideal é utilizar o bom senso para o momento e tipo de cliente. Estabelecer com a equipe formas de comunicação aceitáveis. Rever o posicionamento com relação a esse instrumento cada vez mais utilizado para negociar, vender e lucrar.

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