Por: Carlos Carlucci
Não é de hoje que sabemos que o mundo está ficando cada vez mais digital. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira possui cerca de 191,5 milhões de pessoas, e dentre elas, 35% são internautas. A parcela de brasileiros com acesso a internet que frequentam as redes sociais é alta, aproximadamente 58,7 milhões de pessoas.
A partir desse contexto, muitas empresas passaram a se preocupar em estabelecer uma relação com seus públicos no mundo on-line. Seja pelas redes sociais ou a partir de sistemas que possibilitem um diálogo com os consumidores – de produtos e/ou serviços -, manter esse relacionamento não é mais algo trivial.
O aumento da compra de aparelhos digitais como notebooks, celulares e tablets é nítido. Se antes o computador era estático e servia apenas para a elaboração de trabalhos e planilhas, hoje ele constitui uma das maiores formas de comunicação e integração com o mundo.
O consumidor tem acesso a todo tipo de informação – negativa ou positiva – sobre as marcas dos produtos e serviços que consome. As páginas criadas pelas próprias organizações nas redes sociais têm sido cada vez mais seguidas, e por isso, é comum ver nelas reclamações, elogios, dúvidas… ficam lá, expostas para qualquer um ver.
E é por isso que as empresas têm se preocupado cada vez mais com sua reputação on-line e na forma como interagem com seus consumidores e públicos em potenciais. Saber lidar com crises e questionamentos é essencial para qualquer marca. Sendo assim, nunca foi tão grande o interesse das empresas em adquirir ferramentas digitais que facilitem esse contato com seus públicos.
Durante os últimos anos tenho visto que, além de auxiliar as organizações, a “virtualização” do relacionamento pelos contact centers também é benéfica para os clientes, que têm respostas mais rápidas às suas dúvidas e problemas muitas vezes solucionados na mesma hora.
Se antes também havia questionamentos sobre os reais resultados da implantação das redes sociais, hoje temos várias pesquisas que afirmam o quão são benéficas e têm credibilidade entre seus usuários.
Uma pesquisa realizada em São Paulo pelo Datafolha – instituto de pesquisa pertencente ao Grupo Folha -, aponta que dentre uma série de instituições, como o Congresso Nacional, Presidência da República, Igreja Católica, Imprensa, e redes sociais, estas últimas alcançaram, ao lado da imprensa, a maior importância e credibilidade no Brasil.
Para 65% dos entrevistados, as redes sociais na internet têm muito prestígio no Brasil, enquanto 21% não dão tanta importância, e 8%, não lhe atribuem importância alguma. A fatia dos que avaliam as redes sociais com muito prestígio é similar à verificada para a imprensa (61%).
Concluo também que empresas que priorizam a velocidade e qualidade do atendimento online podem ganhar pontos com os consumidores, que tendem a ser fiéis nas compras e falar bem da marca, difundindo os serviços à outras pessoas. É por isso que realmente acredito que o relacionamento via redes sociais vai aumentar e precisamos estar preparados para isso.
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Por trás das Mídias Digitais e Redes Sociais, encontramos seres humanos se comunicando utilizando um padrão condicionado pelas nossas vivências que se repete desde quando histórias eram compartilhadas ao redor do fogo até a chegada da internet sem nos satisfazer plenamente.
Para entendermos esta avalanche de novas mídias e recursos digitais onipresentes que se modificam incessantemente, mudando a sociedade e o indivíduo é preciso entender a base disto tudo. Ao entendermos a nós mesmos será possível desvendar o mistério da felicidade, comunicação, mídias e propósito dos seres. Este caminho aponta a uma verdade que une a todos nós: Todos os seres vivos buscam a felicidade e a se afastar do sofrimento. Novos métodos e habilidades surgirão a medida que andarmos nesta direção de tal modo a ultrapassarmos os condicionamentos aparentemente sólidos.
As Mídias Sociais e Redes Digitais podem e estão sendo utilizadas de forma mais livre, mais criativa, porque nós mudamos, com base na motivação essencial de sermos felizes para ajudarmos todos os seres.
Nada impedirá, doravante, que esta nova perspectiva seja utilizada com a mesma motivação, liberdade e criatividade dentro da imprensa, do rádio, da TV, da internet e das histórias e conversas ao redor do fogo.
A nossa experiência de realidade virtual se manifesta em nossa virtualidade real.