Você desliga seu smartphone durante a hora de descanso ou entretenimento? A resposta de muitos será não. Isso acontece, pois, um novo comportamento está sendo criado e sendo incorporado inconscientemente nos nossos rituais diários.
A abstinência vem junto com a dependência de várias extensões tecnológicas que hoje fazem parte da nossa rotina diária, implicando diretamente no ato da construção de momentos onde a vida já não é o protagonista e sim o smartphone como companhia.
Ao mesmo tempo, estamos resgatando movimentos com o foco “ser” e não no “consumir” este traz como consequência desde leituras ao ar livre, saraus, retiros de yoga, meditação em grupo, como também, enfatizando a construção de rede e economia compartilhada.
Nesse movimento somos parte da construção do universo imagético repleto de símbolos descritos no nosso cotidiano, simultaneamente, estamos lidando com a linha tênue entre a privacidade e alta exposição.
O ato do “selfie” ser aclamado como artefato cultural onde o interagir e o fazer parte da cena traz consigo a não vivencia daquele momento e somente o artificial da criação da memória daquele momento.
Diariamente, estamos criando memórias em nossos dispositivos, no entanto o acesso a essas memórias se tornaram raros dado que já não criamos álbuns físicos contendo as jornadas comportamentais, fica aqui para a reflexão, o equilíbrio entre o analógico e o virtual.
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