Varejistas devem incluir a tecnologia nas lojas, mas de forma sutil, e apostar nos smartphones como importante canal para vendas, segundo estudo da McCann
Por: Renata Leite
Os consumidores acolhem bem a aplicação da tecnologia no ambiente do varejo desde que ela se faça presente de maneira discreta e intuitiva, segundo tendência apontada pelo Truth About Shopping, estudo da McCann. O objetivo do uso dos dispositivos deve ser direcionado a levar facilidades à experiência das pessoas na loja. Na pesquisa realizada pela consultoria, 71% dos entrevistados disseram que gostariam de paredes interativas que permitissem aos compradores experimentar diferentes peças de roupa sem terem efetivamente que se trocar. A metade afirmou que se vê, em breve, usando meios de pagamento acionados pela digital ou pela retina.
As marcas também precisam ter atenção especial aos smartphones, que podem oferecer experiências mais sensoriais no futuro. Entre os brasileiros que utilizaram esse dispositivo móvel nos últimos seis meses, 64% se veem comprando exclusivamente pelo aparelho. A percepção de 63%, no país, e 70%, globalmente, no entanto, é de que o mobile-shopping funciona hoje mais como uma vitrine do que um ambiente de conclusão da compra: boa para olhar, mas não para adquirir produtos. O cenário abre oportunidades para empresas que aprimorem o canal como plataforma para conversão.
O estudo também mostrou que 84% dos consumidores de todo o mundo estão conscientes de que as empresas acompanham seu comportamento online para recomendar produtos que possam ser do seu agrado. A maioria dos clientes aceitam esse comportamento desde que saiam beneficiados de alguma forma. Ainda assim, 71% se preocupam com a quantidade de informações de que as lojas dispõem sobre eles. Nos Estados Unidos, esse índice cai para 58% e, no Brasil, sobe para 83%.
Conheça cinco princípios recomendados aos varejistas para melhor se relacionarem com o consumidor atual:
Seja imperceptível – mescle intuitivamente a tecnologia à experiência física na loja;
Seja sensorial – customize a experiência sensorial à plataforma de venda;
Seja ludicamente surpreendente – num mundo previsível, é preciso surpreender e divertir;
Seja seguro – evolua de uma política de privacidade para uma filosofia de privacidade;
Seja social – incremente a experiência social que geralmente já acompanha o ato de comprar.
A McCann traçou também cinco perfis de compradores.
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