Por: Alessandro Ichikawa
Durante nossa caminhada nos deparamos com diversas situações onde a famosa “panelinha”, aparece e sempre são vistas como algo negativo ou prejudicial, ao menos pelas pessoas que não fazem parte delas.
É algo inerente ao ser humano. Se juntar aos semelhantes ou aqueles com quem temos maior afinidade. Afinal, quem nunca pensou em ser amigo da turma “mais legal” do colégio?
Nas empresas não é diferente. Todos já vivenciaram algum novo executivo chegar e asap, trazer uma ou outra pessoa de confiança. Minha leitura é de que esta engrenagem nos faz desenvolver habilidades importantes afinal, ser visto com bons olhos por nossos colegas, sejam eles pares, superiores ou equipes é imprescindível para ser lembrado para novos desafios e oportunidades.
É algo natural e as empresas contam com esta atitude. Contratar um profissional de alto escalão é na verdade apostar na mescla do time atual e novos craques para ter resultados cada dia mais imediatos.
A liderança deve ser capaz de potencializar este novo time trocando experiências e valorizando principalmente a “prata da casa”. O maior (e comum) erro dos que chegam é subestimar as boas práticas e os profissionais na nova casa.
Em contrapartida, os veteranos de crachá devem encarar a novidade como uma grande e valiosa oportunidade de conhecer novas formas de agir e pensar. Devem estar abertos a estas novidades e não encará-las jamais como ameaça, mas sim, como uma importante forma de somar em sua carreira.
O mercado reflete isto. Estudos mostram que mais de metade das contratações de média e alta gerência são feitas por algum tipo de indicação. Obviamente, há indicações que não se adaptam as novas empresas por uma série de motivos, mas a balança ainda é positiva e nós só precisamos saber se vamos aproveitar a oportunidade ou nos restringiremos a criticar a panelinha no cafezinho.
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Acredito que o importante seja a ética e profissionalismo, sem esquecer o seu diferencial.