Caro leitor: você já ouvir falar em pace, altimetria, frequencímetro, fartlek, chip de cronometragem, gel de carboidrato, pisada neutra, pronada ou supinada?
Se não, fique tranquilo, pois eu também não fazia a mínima ideia há aproximadamente 5 anos.
Se sim, você faz parte dos 5 milhões de brasileiros que praticam este esporte segundo estimativa das principais organizadoras de eventos esportivos no território nacional.
Antes de começar a praticar o esporte em outubro de 2012, sendo bem sincero, eu me perguntava qual era o prazer que as pessoas tinham em postar selfies nas redes sociais com uma medalha no peito, mas faz parte do nosso processo de aprendizagem sempre mudar de opinião quando passamos e nos permitimos a conhecer melhor algo novo.
O começo foi muito duro. Na época, eu estava com 38 anos e com 35 kg a mais do meu peso atual, e não preciso nem falar que não tinha fôlego para resistir um simples trote de poucos mais de 200 metros.
Como tudo na vida, se eu quisesse evoluir com a prática do esporte, precisaria de uma disciplina “militar” como bem citado pelo Dr. Drauzio Varella em seu surpreendente livro “Correr: o exercício, a cidade e o desafio da maratona”, que conta os desafios de se transformar num maratonista após os 50 anos de idade, conciliando a agitada vida profissional com os treinos na grande metrópole de São Paulo. Pode-se compreender como disciplina “militar” não ceder em hipótese alguma, a não ser por ocasiões alheias à vontade, os compromissos que você determinou para a sua nova fase, como acordar de madrugada independente da condição climática, se alimentar corretamente antes do treino e se preparar para o dia de trabalho, estudo e tarefas com a família.
Por volta de 7 meses após os passos iniciais, me inscrevi para a minha primeira corrida de rua, com percurso de 5 km. Além do clima vibrante de milhares de pessoas de todas as idades promovendo a saúde do corpo, no momento da largada, tive a uma experiência diferente de competitividade que eu estava acostumado no mercado de trabalho: eu tinha que me concentrar exclusivamente no meu ritmo e em tudo que treinei, sem ser contagiado por inúmeras pessoas impondo grande velocidade durante o trajeto, pois poderia haver o risco de me lesionar, e talvez o pior e mais frustrante, não concluir a prova.
Passada a linha de chegada, a felicidade não cabia no peito, e dali em diante, tive a certeza que a maior competitividade da vida é de nos desafiarmos e melhorarmos individualmente, procurando meios de poder conhecer e explorar coisas novas que agreguem de verdade em nossa trajetória.
Nestes anos investindo no esporte, já tive a honra e o privilégio de participar de provas icônicas do circuito nacional como a Corrida de São Silvestre, Volta da Pampulha, 10 Milhas Garoto, e a mais recente, a Meia Maratona Internacional de São Paulo, e quando olho para trás e lembro daquele profissional do mercado totalmente sedentário, pensando exclusivamente no trabalho e no futuro, que é sempre incerto, vejo o quanto valeu a pena ter uma nova perspectiva através da inclusão de uma rotina de muita disciplina, mas muito, muito prazerosa.
Por fim, como reflexão, antes de fazer um benchmarking a fim de buscar as melhores práticas para o seu negócio ou trabalho, examine se você está realmente fazendo o seu melhor!
Abraços e até a próxima!
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Boa noite Dr….grande mensagem….não é só pelo correr,mas pelo fato de participar….abraços
Eduardo, muito obrigado. Continue acompanhando as notícias do Blog. Forte abraço!