Faltando menos de seis meses para a realização da Copa do Mundo, volta com força a ideia de se protestar contra a realização da mesma. No último dia 22, um grupo que só pode ser definido como de idiotas. Resolveu no meio de um protesto pacífico colocar fogo em um saco de lixo e destruir patrimônio público e privado.
Do ponto de vista social ou sociológico não temos base para discutir a questão com conhecimento de causa (e nem de efeito!). Agora, em se tratando de um protesto por melhorias, com certeza essa não é a melhor medida a ser tomada. Se um grupo de clientes decide protestar por melhor atendimento ou mais atenção por parte de uma empresa, o que talvez vá conseguir é um espaço em algum veículo de mídia e eventualmente ganhar algum processo, provavelmente após, uma briga judicial que pode levar bastante tempo.
No entanto, se esse individuo ou esse grupo de indivíduos “simplesmente” conseguirem influenciar os seus amigos, conhecidos ou mesmo aqueles que mesmo a distância, compartilham de suas ideia e crenças poderão determinar o “boicote” à marca e aos produtos dessa marca. Há relativamente pouco tempo – um grupo de donas de casa, de um bairro em Curitiba, protestou contra aquilo que chamaram de aumento abusivo dos preços da carne do boi. E qual foi a forma de protesto? Simplesmente não só deixaram de comprar carne bovina naqueles açougues do bairro, como também decidiram e não foram naqueles açougues que decidiram comprar carne de frango ou substitutos. Em pouco tempo os açougues – não aguentando a falta de clientes (e de faturamento) reverteram a decisão anterior.
Até pode parecer uma ideia um tanto quanto utópica, mas se todos, ou pelo menos uma parcela significativa dos clientes, de uma dada operadora de telefonia móvel, de um sistema de TV a cabo ou de um banco de varejo, entre outros, resolver e decidir cancelar a assinatura, encerrar o contrato ou sua conta corrente por falta de atendimento de seus interlocutores, dos seus SACs, muitos terceirizados e sem preparo ou ainda por de falta de infraestrutura adequada, será que os gestores dessas empresas não mudam de atitude?
Ou seja, boicote não é uma alternativa ou forma inteligente de protestar?
E, voltando à reflexão inicial será que o não comparecimento da torcida (não compra de ingressos), seguidos por um boicote aos políticos tradicionais não implicaria em mudanças na forma de agir tanto da FIFA quanto dos governantes no Brasil?
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Como você disse, é Utopia. A mídia manipula tudo, pessoas matam e morrem por mera ignorância, o pais inteiro deveria parar, inclusive vocês engravatados que ganham bons salários, sem ligar para os problemas sociais. Quem assinou aquele contrato de venda que deixou funcionários em situação desgastante? A sua ganancia e seu lucro. A sua utopia, citada no texto, pode funcionar numa cidade de 10 mil habitantes, mas o problema aqui atinge quase de 200 milhões. Estamos cheio de lixo dentro e fora de casa, mas o bacanas querem ver a Copa. Boicota! – Quem são os endinheirados? O povo alienado pela novela? Nós pagamos bilhões em impostos e ainda temos que articular contra quem deve fazer o básico: SEU TRABALHO. Melhor voltar ao foco do Blog, sem idiotices sobre fogo em saco de lixo, não esqueça dos Amarildos e dos assentos de 18 mil reais cada um, no estadio de Brasilia, que nem time de primeira divisão tem. É fácil apontar pro pobre, há muita articulação politica envolvida, não é um simples boicote que vai resolver o problema, se faz necessário uma limpeza profunda, ética e humana, isso na prática, pois na Teoria esta tudo perfeito. Bom dia.