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Telefônica Vivo quer apenas Sky

por: Afonso Bazolli
em: Notícias
fonte: Valor Econômico
24 de agosto de 2015 - 18:07 - atualizado às 23:22

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Por: Graziella Valenti

A Telefônica Vivo não está mais disposta a participar da consolidação do número de operadoras de telefonia no país. Quer tocar sua vida, do alto de seus R$ 70 bilhões de valor de mercado, e mira a Sky para ganhar força no que é menor em sua carteira de serviços: TV por assinatura, segundo o Valor apurou. Em outras palavras, comprar a TIM no modelo tripartite – dividindo com Oi e Claro – não está em seus planos, no cenário atual.

A compra da Sky seria uma operação do porte da GVT, entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. O desejo da Telefônica Vivo, porém, depende de a nova controladora da Sky, a AT&T, decidir o que pretende fazer com a operação brasileira – entrar de vez no país ou sair.

Já aquela que seria o alvo óbvio para consolidação, a TIM, quer deixar claro que o Brasil é prioritário na Telecom Italia. De acordo com fonte ouvida pelo Valor, a companhia prepara uma oferta não solicitada pela Nextel Brasil.

As operadoras de telefonia mudaram de posição no jogo de xadrez da tão falada – e esperada – consolidação do setor. Uma partida que parece não ter não fim.

A próxima jogada pode fazer tudo se modificar mais uma vez. A única repetição que se vê é a incerteza para o investidor sobre o que esperar nos próximos capítulos.

Na Telefônica Vivo, a mudança de posição tem nome: Amos Genish. Ao chegar, além de racionalizar custos e integrar GVT e Telefônica, o executivo quer focar na conquista de clientes e no fortalecimento do modelo integrado.

A consolidação entre as operadoras tem ainda uma ante-sala a ultrapassar: as finanças da Oi. A situação financeira promoveu o que, no jargão corporativo, é chamado de “consolidação orgânica”. Há anos o grupo não investe com força para crescer – tornando a vida das concorrentes mais simples.

No ano, até junho, o investimento foi de R$ 2 bilhões, ante R$ 2,7 bilhões de 2014 – o ano da perda de R$ 3 bilhões com títulos de risco escondidos na Portugal Telecom.

Para 2016, a Oi tem nada menos do que R$ 10,8 bilhões a amortizar – com mais R$ 8,5 bilhões para o ano seguinte. Nos próximos dois anos, portanto, vence quase 60% da dívida da companhia.

Em breve, a empresa deve aprovar no conselho de administração a contratação do banco Rothschild para ajudar a cuidar dos próximos passos de suas contas.

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1 Comentário
  1. Me cadastre para notícias referente ao mercado de telecomunicações

    Rafael Carvalho em 31 de agosto de 2015 - 17:40

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