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Setor de serviços tem pior primeiro semestre desde 2012

por: Afonso Bazolli
em: Notícias
fonte: Valor Econômico
19 de agosto de 2015 - 18:08 - atualizado às 19:37

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Por: Robson Sales

A aceleração da receita do setor de serviços em junho foi puxada pela melhora em quatro dos cinco segmentos analisados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita saiu de uma alta de 1,1% em maio, perante um ano antes, para 2,1% um mês depois, no mesmo tipo de comparação.

Mesmo assim, foi o pior resultado para junho desde o início da série histórica iniciada em 2012. A alta base de comparação por causa da Copa do Mundo, no ano passado, e a queda nos gastos de famílias e empresas têm desacelerado a atividade do setor.

Serviços de informação e comunicação aprofundaram a queda entre maio e junho (de -0,8% para -1,7%), somando o terceiro tombo seguido – foi a maior sequência negativa desse segmento conforme o levantamento. Foi também a principal influência negativa para o resultado de junho.

Segundo o IBGE, os serviços de informação e comunicação foram influenciados pelos “cortes de despesas em publicidade e propaganda por parte de governos e empresas privadas”.

Há ainda um efeito estatístico – em junho de 2014, houve um intenso gasto no setor de comunicação por causa da Copa do Mundo no Brasil. O evento contribuiu para um crescimento de 22,8% em serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias. No mesmo período deste calendário, porém, a receita desse segmento despencou 18,1%

A comparação com a Copa também afeta os resultados de junho dos serviços prestados às famílias, que ficaram estáveis em junho de 2015, perante um ano antes, quando avançaram 11,1%. Dentro desse setor, o segmento de alojamento e alimentação foi o que mais sentiu, e recuou 1,1% em relação a junho do ano passado. Outro fator que contribuiu para o resultado foi “a redução do poder aquisitivo da população ocupada”, segundo o IBGE.

O maior crescimento em junho, no confronto com o mesmo mês do ano passado, foi no segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 4,4%, após alta de 0,8% em maio, ambas no confronto anual. Foi também o grupo com maior contribuição positiva no resultado do período.

Os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram ampliação de 5,9% em junho, no comparativo com mesmo mês de 2014. “Esse grupo vem apresentando desaquecimento, mas não tão forte quanto em outros segmentos”, avaliou o responsável pela pesquisa e técnico da coordenação de serviços, Roberto Saldanha. No mês anterior, o segmento havia subido 5,5%.

Já o segmento de outros serviços, que inclui atividades imobiliárias, serviços de manutenção e financeiros, por exemplo, avançou 0,4% em junho – o mesmo resultado registrado em maio.

No primeiro semestre, a receita nominal de serviços teve ampliação de 2,3%, o pior resultado para o período da série histórica iniciada em 2012. Em 12 meses, o indicador subiu 3,5%, depois de alta de 3,8% nos 12 meses imediatamente anteriores.

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