A adoção de tecnologia está encurtando as distâncias e acelerando o acesso à saúde de pacientes de zonas rurais de Sergipe. A Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Cisco lançam a segunda fase do “Programa Avançado de Colaboração e Educação em Saúde”, com o início do atendimento pediátrico por telemedicina nos municípios de Lagarto e Tobias Barreto.
As Clínicas de Saúde da Família das duas cidades são conectadas a hospitais e especialistas de Aracaju, capital do Estado, e de São Cristovão, onde está o campus da UFS. A meta é melhorar o acesso ao atendimento especializado e a qualidade no serviço e na vida das crianças e de suas famílias.
Serão realizados 80 atendimentos virtuais por mês. As consultas são acompanhadas em tempo real por especialistas no Hospital Universitário de Aracaju, evitando que as crianças e suas famílias precisem viajar em busca de atendimento especializado. Já as equipes médicas podem avaliar conjuntamente caso por caso, sem que seja necessário saírem de seus municípios. Graças à qualidade de som e da imagem em alta definição da solução de telemedicina com Telepresença da Cisco, os especialistas podem ver e conversar com as crianças, acessar resultados e auxiliar o médico generalista local com uma segunda opinião.
O projeto faz parte do programa global de responsabilidade social da Cisco “Connected Healthy Children” e combina os esforços da UFS, instituição reconhecida pela excelência em Ciências Médicas, e dos prestadores de assistência médica nos municípios envolvidos. Conta com o apoio também do Governo do Estado de Sergipe, Ministério da Saúde e das Prefeituras e Secretarias de Saúde das cidades de Tobias Barreto e Lagarto.
Depois da primeira fase de implantação das soluções da Cisco e treinamento dos médicos, entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, a nova fase do projeto também dá início aos programas de educação continuada para profissionais de saúde com uso de tecnologias de colaboração, telepresença e nuvem.
O recurso de telepresença também pode ser utilizado em treinamentos e para apresentação de projetos de alunos de cursos de medicina da Universidade, por exemplo. A colaboração pode aumentar o conhecimento e o treinamento de equipes de assistência locais e facilitar o acesso ao conteúdo científico disponível em centros de excelência. Já para as equipes médicas locais, a atuação de forma colaborativa com especialistas poderá aumentar a capacidade de intervenção e melhorar o processo de tomada de decisões.
A terceira fase do projeto ocorrerá a partir do segundo semestre deste ano, quando a Cisco e a UFS devem divulgar estudos com resultados dos atendimentos e os impactos do programa na vida das crianças de Tobias Barreto e Lagarto.
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