A operadora de telefonia Oi foi acionada pelo Ministério Público da Bahia. A ação civil pública ajuizada pela promotora de Justiça Joseane Suzart acusa a empresa de cometer irregularidades e abusos contra os consumidores.
De acordo com o órgão, a Oi cobra serviços e produtos não solicitados pelos clientes, além de dificultar o cancelamento desses produtos, aplicando multas com “valor extorsivos”, segundo o MP. A promotora também critica o serviço de atendimento (SAC) da empresa, que foi considerado pelo MP como de “péssima qualidade” por fazer o “consumidor esperar muitas horas até ser atendido e o obrigando a repetir exaustivamente dados antes já obtidos”.
A ação ainda fala em propaganda enganosa, principalmente do serviço de internet de banda larga, que, segundo nota do MP, a velocidade ofertada “raramente (é) condizente àquela contratada”. A Oi também é acusada de fornecer indevidamente os dados pessoais dos clientes a outras empresas.
A promotora solicita que a Justiça proíba a operadora de cobrar valores por serviços não solicitados, além de não poder ofertar produtos que não tem capacidade de oferecer, como a “internet de banda larga”. O MP também quer que a Oi retire “peças publicitárias enganosas”.
A Oi informou, por meio da assessoria, que a empresa ainda foi notificada, por isso não se pronunciaria.
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