A Nice Systems, multinacional israelense conhecida no Brasil pelos sistemas de gerenciamento de atendimento em contact centers, quer incrementar seus negócios no Sul.
Hoje operadoras como GVT, TIM e Vivo e contact centers como a Contax, Atento e Tivit já usam sistemas da Nice.
Eles permitem, por exemplo, monitorar o tom de voz do cliente e do operador, ou mesmo menções a determinadas palavras chave em conversas telefônicas, e-mails, SMS, redes sociais e outros meios de contato.
A estratégia da empresa, que tem operação própria no país há dois anos deve fechar o ano fiscal 2012 com faturamento entre US$ 860 milhões e US$ 920 milhões em nível mundial é diversificar o tipo de clientes na área de atendimento e aumentar as vendas da área de segurança, ainda pouco desenvolvida por aqui.
Na área de atendimento ao cliente, a ideia é começar a vender também para empresas menores, que podem usar os sistemas de gestão de atendimento para melhorar suas pesquisas de satisfação de usuário via SMS, por exemplo.
“Num hotel nossos sistemas permitiram mandar uma mensagem personalizada e analisar a respostas de cada hóspede. Uma empresa de transporte pode avaliar o serviço de cada ônibus”, exemplifica Alexandre Paiva, diretor de Canais e Alianças da Nice Systems no Brasil.
De acordo com o executivo, que esteve em Gramado nesta sexta-feira, 28, participando do Seminário Governança, Risco e Compliance realizado pela Sucesu-RS, a meta para a área de atendimento no Sul é triplicar o número de canais.
Hoje atuam na região a DDS em Porto Alegre e a E2E em Curitiba.
Paiva projeta dois canais por estado, o que totalizaria seis no total. No Brasil, onde a companhia considera que já tem uma presença consolidada, são 24 os canais.
Outro mercado com potencial é a área de sistemas de segurança.
Os softwares da Nice permitem detectar padrões em gravações de vídeo, o que tem usos múltlipos, incluindo mapear o comportamento de consumidores em lojas – Paiva afirma estar negociando um grande contrato com uma rede de varejo brasileiro – até detectar atividade criminosa e prever o comportamento de multidões.
“Nosso softwares são usados para alertar sobre ameaças e superlotação no metrô de Nova York”, afirma Paiva.
De acordo com o executivo, os investimentos em estádios para a Copa 2014 e a Olimpíada 2016 e a quantidade crescente de cidades que estão investindo em sistemas de videomonitoramento – Porto Alegre entre elas – são uma oportunidade para a Nice.
“Não adianta por as câmeras e colocar uma pessoa para monitorar a atividade. Está provado que não funciona”, explica Paiva.
Na área de segurança, a empresa já trabalha no Sul com DFConsultec, Redisul, Wecom e Sigmafone. Aqui também a meta é dois por estado.
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