Por: Juca Guimarães
Operador de telemarketing ainda é uma vaga rejeitada por conta das condições ruins de trabalho
Após seis anos da entrada em vigor da normatização para humanizar as relações de trabalho no setor de call center, o cargo de operador de telemarkting ainda mantém resíduos da imagem ruim formada quando não existiam regras para intervalo de descanso, remuneração mínima, escalas de feriados e jornada de trabalho.
Na semana passada, o DIÁRIO mostrou, após visitar várias agências de emprego na capital, que as vagas de telemarketing arrepiam o cabelo de quem está à procura de emprego. Segundo o superintendente de treinamento do Emprega São Paulo, Paulo Pequeno, há grande rejeição para a função.
“Muitos candidatos dizem ‘não’ quando ouvem que a vaga disponível é para telemarketing”, diz. Segundo quem está no mercado atualmente, isso tem mais fundamento no preconceito do que nas condições oferecidas pelas empresas.
Com mais de 1,4 milhão de postos de trabalho no país, sendo 250 mil deles na capital, o setor de telemarketing lidera o ranking das ofertas de vagas, assim como o de pedidos de demissões. “Como todo cargo, existem os prós e os contras, mas pode ser muito compensador para um determinado perfil de candidato”, diz Izilda Leal Borges, gerente de captação de vagas do CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador).
A especialista destaca pontos positivos da função. “Ela é a porta de entrada para o mercado de trabalho de muitos jovens e a chance de retorno para quem passou dos 40 anos.”
Para Rubens Almeida, diretor do sindicato da categoria, a quantidade de benefícios oferecidos no setor cresceu e, hoje, vale a pena investir na carreira.
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Eu estou em telemarketing por problemas com a minha profissão que mexe muito com quimica e para minha surpresa um dos maiores problemas que enfrento em todas as empresas que trabalho é a falta de qualificação do empregado de limpeza que muitas vezes torna desconfortavel a vida de quem esta atendendo com seus produtos sem desdobramento de produto. Os benefícios nunca me alcançam pois como em qualquer empresa quem não tem filho não vale nada só recebe o salário puro e sempre é a vítima para ficar de plantão nos finais de semana para quem tem familia e é chorão ter folga. Sinceramente não é a profissão dos sonhos de ninguém. Hoje o emprego que mais contrata qualquer pessoa para trabalhar no meio de pessoas responsáveis e competentes que ficam de babás destes infelizes que são cataputados para um mercado que deveria ter qualificação instituida dentro da empresa com treinamentos e ajustes para o apredizado de cada indivíduo. Acho lamentável que a prestação deste serviço fique sempre jogado as traças pelos empresários que também conseguem sulcatear os seus próprios empreendimentos. Os beneficios consedidos são apenas direitos constitucionais sem previlégios que não abrange muito todos os funcionários que como eu não tem filhos e por isso não vê benefício além do salário. Tudo bem que a propaganda é a alma do negócio mas a propaganda enganosa não convence por muito tempo. O desejo de qualquer funcionário de call center é mudar de vida e pode ter certeza nunca encontrará um que deseje ampliar seus conhecimentos em call center. Os funcionários que passam por processo seletivo não desejam mais voltar ao começo e se for solicitar isso a qualquer um deles pode ter certeza não vai encontrar voluntários. Todo emprego que trabalha com conflitos cansa e quando não tem recompensa financeira torna-se peso na vida do trabalhador que a qualquer momento toma uma atitude e muda radicalmente de ramo.