Por: Daniela Pereira
Por conta dos atrasos nos salários, demissões por justa causa e más condições de trabalho, funcionários de uma empresa de call center, localizada na Avenida Desembargador Adolfo Ribeiro Santos Souza, Matatu, realizaram um protesto. Com o apoio do sindicato, os trabalhadores da Grenit – Telemarketing e Tecnologia pararam as atividades. A direção da empresa não pôde se manifestar sobre o assunto.
De acordo com os trabalhadores, o salário permanece atrasado e o auxílio alimentação é depositado em diversas parcelas por mês. “A direção já demonstrou que não se importa com nossa situação. Nosso salário ainda não foi depositado, muitos funcionários sofrem assédio moral e não somos ouvidos como deveríamos”, reclamou um funcionário, que preferiu não se identificar, por medo de sofrer retaliação. “Hoje mesmo fui impedido de entrar na empresa por um segurança armado. Precisamos de solução”, acrescentou.
Uma funcionária recém demitida, contou que até o momento não recebeu dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e ainda teria percebido alterações na carteira de trabalho. “Não vamos retomar as atividades, enquanto nossa situação não for regularizada. Trabalhados e precisamos dos nossos direitos”, reclamou uma atendente da empresa.
A reportagem da Tribuna entrou em contato com a empresa, mas, de acordo com funcionários, não havia em Salvador alguém que pudesse atender a imprensa, apenas na matriz em São Paulo.
Inicialmente a Grenit funcionava na Avenida Otávio Mangabeira, mudando para o Matatu há alguns meses. Com 1100 PAs (posição de atendimento), o novo contact center gera cinco mil vagas de emprego e atende como cliente o Banco do Brasil.
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