Nos últimos 12 meses, o Facebook habilitou as reações às atualizações, artigos, fotos, vídeos e conteúdo de marca com a utilização de ícones que representam emoções desde “amor”, passando pelo “haha” e até “raiva”, mas agora a rede social começa a pesar a forma como essas reações são utilizadas.
“Durante o ano passado, descobrimos que se as pessoas deixam uma reação em um post, é um sinal ainda mais forte de que eles gostariam de ver esse tipo de postagem do que se deixassem apenas um like”, disse um porta-voz do Facebook em um comunicado. “Então estamos atualizando o News Feed para pesar as reações um pouco mais em relação ao que cada pessoa gosta e leva em conta para a relevância da história.”
Este movimento significa que as alternativas ao botão clássico do “joinha” serão priorizadas pelo Facebook quando classifica o feed de notícias de um usuário. A empresa vai ver as reações como indicadores mais fortes do que as pessoas querem ver, ler ou assistir.
O Digital Trends relata que o Facebook está colocando mais destaque na forma como mede as reações porque leva mais tempo para o usuário selecionar esse ícone, mostrando um engajamento considerado. Ainda é dito que o Facebook não levará em conta o tipo de reação, seja positivo ou negativo, e todos os emojis serão ponderados com a mesma importância. O Facebook disse que os usuários se expressaram através de reações mais de 300 bilhões de vezes no ano passado, observando que o ícone mais popular era o emoji de coração. A empresa relatou que depois do botão padrão, o ícone do coração é responsável por mais de metade das reações utilizadas em toda a totalidade de 2016. O Dia de Natal marcou o maior número de reações em 24 horas, com a reação de amor triunfante.
Quando o Facebook liberou as reações, disse que teria o mesmo impacto na distribuição de anúncios e que esperava aumentar as capacidades de segmentação do recurso, adaptando as postagens aos usuários e classificando os diferentes emojis clicados. O que sabemos é que o recurso é mais uma forma de saber mais sobre cada usuário e, ainda além, sobre as suas emoções. A forma como a rede social vai trabalhar com esses dados ainda não é muito clara, mas obviamente ela tem uma ótima ferramenta nas mãos na hora de induzir comportamentos e controlar as informações recebidas.
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