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17 de setembro de 2012 - 0:02 - atualizado às 0:17

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Categoria quer reajuste salarial de 10,25%

Os bancários referendaram na noite desta quarta-feira a proposta de greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 18. A decisão de paralisação nacional foi aprovada em assembleias pela maioria dos 130 sindicatos da categoria em todo o país, entre eles Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.

Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, os trabalhadores aprovaram a greve devido a intransigência dos bancos de não negociar uma proposta acima dos 6% de reajuste (0,58% de aumento real), apresentada no final de agosto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Novas assembleias serão realizadas no dia 17, para organizar o movimento, ou avaliar uma eventual proposta melhor dos bancos.

— Até lá, estaremos abertos para negociar uma nova proposta dos bancos. Já enviamos carta à Fenaban manifestando o desejo de continuar negociando — disse Cordeiro.

Entre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real, piso salarial de R$ 2.416,38 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.961,25 fixo. Essa proposta, segundo o comando de greve dos bancários, tem como base a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre do ano por outros setores menos lucrativos que o financeiro, mas que tiveram aumentos de 5% acima da inflação.

— É inadmissível esses 0,58% de aumento real oferecido pelos bancos aos seus funcionários — diz Cordeiro, lembrando que os bancos também negaram um reajuste “descente” no piso da categoria dos bancários, que reúne cerca de 500 mil trabalhadores em todo o país.

Uma pesquisa realizada pela Contraf-CUT junto a entidades sindicais sul-americanas mostra que o piso salarial dos bancários brasileiros é um dos mais baixos no continente. Enquanto os bancos uruguaios pagam piso de US$ 1.090 e os argentinos US$ 1.200, no Brasil chega a apenas US$ 681 (R$ 1.400). Procurada, a Fenaban não atendeu as ligações para comentar a paralisação.

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