Mais de um terço dos brasileiros diz que não gosta da ideia. Veja os países mais e menos dispostos à exposição em troca de serviços melhores
Mais de um terço (34%) dos internautas brasileiros não estão dispostos a compartilhar suas informações pessoais em troca de benefícios como descontos, bônus ou serviços diferenciados. A informação é de uma recente pesquisa global da GfK realizada em 17 países. Os mais de 22 mil entrevistados indicaram, numa escala de 1 a 7 o quanto concordam ou discordam da afirmação: “estou disposto a compartilhar meus dados pessoais (saúde, finanças, trajetos, uso de energia, etc) para obter vantagens como descontos ou serviços personalizados”.
Na média global, 27% dos consumidores concordam, enquanto 19% discordam da afirmação apresentada. Na comparação entre os países, atrás da Alemanha (40%) e da França (37%), o Brasil é o terceiro país onde as pessoas se dizem menos dispostas a compartilhar suas informações pessoais para obter benefícios ou vantagens. Entre as mulheres brasileiras, os índices de discordância são ainda mais altos, chegando aos 37%.
Contraditoriamente, há uma parcela grande dos brasileiros que não se importa com a abertura de suas informações pessoais em troca de vantagens que possam melhorar os serviços a que têm acesso (26% dos entrevistados). Por esta ótica, o país é também um dos mais abertos, ficando em 5ª na lista.
Os consumidores chineses (38%), mexicanos (30%), russos (29%) e italianos (28%), são os que mais se dizem dispostos a compartilhar seus dados pessoais.
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