Por: Jerome Pays
Os dados mais recentes do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude mostram que, no ano de 2015, foram registradas mais de 1,4 milhão de tentativas de golpes em todos os setores e canais de atendimento ao cliente. Só no mês de setembro, em torno de 160 mil tentativas ocorreram com média de uma a cada 16,2 segundos.
Esses números, que já são altos, tendem a aumentar agora no final do ano. O período de festas e o pagamento do décimo terceiro salário aquecem a movimentação do comércio e atraem a atenção de fraudadores, que aplicam golpes como o roubo de dados bancários ou de documentos do consumidor.
Tendo isso em mente, fica clara a importância de pensar em mecanismos realmente eficazes para a proteção de informações tão sigilosas. Para o varejista, investir em segurança não é apenas beneficiar o cliente, mas também reduzir custos e prejuízos como eventuais reembolsos (charge backs).
Embora ainda pouco utilizado, o pagamento por e-mail é um mecanismo capaz de garantir segurança às transações, uma vez que as informações de cartão do consumidor não passam por nenhum atendente. Em um serviço de televendas, por exemplo, o operador ao invés de solicitar os dados de cartão, pode avisar ao cliente e enviá-lo um e-mail para finalizar a transação, inserindo o token e a senha num ambiente seguro, sem que o atendente tenha acesso aos dados.
Com este processo híbrido de atendimento por fone e e-mail, o atendente recebe apenas uma confirmação do pagamento, mas não visualiza informações pessoais ou o número do cartão do cliente, por exemplo. Dessa forma, nenhum dado fica armazenado no sistema de atendimento.
Ainda visto apenas como mais uma etapa na conclusão de uma compra, é interessante que consumidores e lojistas solicitem ou adotem esse procedimento que traz benefícios para ambas as partes e para o fortalecimento do mercado.
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