No último dia 31 de outubro, relembrei um fato muito marcante da minha vida pessoal: há exatos quatro anos, eu tomei a difícil decisão de mudar completamente o meu estilo de vida, pois até então estava totalmente sedentário por muitos anos e com uma alimentação inadequada, e como consequência disto, estava com IMC (Índice de Massa Corporal) em 35,2, considerado como Obesidade de Grau II (severa) pelo Ministério da Saúde.
Após colocar em prática as ações necessárias para reverter o quadro da minha saúde (atualmente estou com o peso adequado para a minha altura, com IMC em 25), tive a oportunidade de descobrir por conta própria muitas questões que são tratadas como verdadeiros mitos pela sociedade em geral e que afetam diretamente a nossa rotina diária, inclusive no ambiente de trabalho.
Afinal de contas, o que é e o que representa ter uma vida equilibrada?
Em minha opinião, ter uma vida equilibrada representa desenvolver a capacidade de atender todas as demandas da vida de forma harmoniosa e contínua, tendo controle quase que pleno sobre os nossos impulsos, a fim de evitar os excessos de qualquer ordem.
Geralmente, os excessos geram consequências danosas para o indivíduo. Excessos de comida, de bebida, de trabalho, de descanso, de esportes, de exposição em redes sociais e de procedimentos estéticos, por exemplo, podem comprometer de forma expressiva a nossa saúde física e mental.
Lembro que na época da universidade, um saudoso professor, ao explicar sobre o princípio do utilitarismo difundido na Europa entre os séculos XVIII e XIX, que pregava a busca total da felicidade e do prazer, minimizando a dor, alertava sobre a distorção do conceito a partir do século XX com o aumento da demanda de consumo em massa, pois a humanidade, em geral, passou a buscar o prazer desenfreado de forma muito individualista, sem pensar na felicidade da coletividade, e como consequência disto, encontramos hoje uma sociedade que convive e compartilha muito pouco com o outro, de preferência de forma virtual, gerando frustrações, solidão e tristeza, potencializando os sintomas da depressão, considerada a grande epidemia do século XXI.
Diante desse grande embate, como seria viver dentro dos critérios de equilíbrio e bom senso? Para mim, somente com a ampliação irrestrita do conhecimento e ouvindo mais as pessoas positivamente influentes é que conseguimos direcionar melhor a nossa vida.
Fazendo uma analogia ao mundo corporativo, de pouco adianta um profissional receber um feedback estruturado e construtivo se ele não está disposto em ouvir e absorvê-lo, colocando em prática as mudanças que são necessárias para o seu desenvolvimento.
Muitas histórias fascinantes contribuíram para eu tomar a decisão de mudar o estilo de vida há quatro anos. Ao descobrir que podemos fazer tudo o que queremos, inclusive não abrir mão dos momentos maravilhosos de confraternização com amigos, familiares e em ocasiões profissionais, sem perder o foco adquirido através do bom senso e sem cometer excessos, fico convencido a cada dia que passa que devemos sempre estar dispostos a ouvir as pessoas positivas que agregam para o nosso desenvolvimento.
Afinal, quando remetemos a ideia para o ambiente de trabalho, nada melhor que conviver com pessoas positivas focadas no resultado corporativo.
Abraços e até a próxima!
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Boa noite,
Muito bem dito Sr:Ubiratan!
Quando eu era criança ouvia sempre um dito ou ditado. ” Tudo que é demais é sobra”
Irenilda
Excelente relato Bira!
Um abraço,
Bernei
Bernei, agradeço pelas gentis palavras. Continue acompanhando as notícias do Blog. Forte abraço!