Por: Alessandro Ichikawa
“Ichikawa, ouço falar muito sobre qualidade de vida e qualidade de vida nas empresas. São coisas diferentes? Minha empresa criou até uma diretoria de qualidade de vida que é responsável por ações como: ginástica, eventos diversos, pesquisas, etc. Meus amigos sempre dizem que eu não tenho qualidade de vida, pois não frequento bares ou vou a jogos de futebol com eles. O problema é que não sinto falta deste tipo de atividade.”
Atualmente as empresas tem se preocupado cada dia mais com a famosa qualidade de vida dado que é peça fundamental para a escolha e, principalmente, para a permanência dos funcionários.
Minha leitura sobre qualidade de vida é que se trata de uma característica muito pessoal, ou seja, qualidade de vida para você pode ser muito diferente para os demais. Quando liderava grandes operações de contact center em vários estados, tive a oportunidade de conhecer pessoas de norte a sul do país e percebi que realmente temos culturas e percepções diferentes. Uma colega de trabalho de Minas Gerais uma vez me disse que tinha inveja de mim, pois eu tinha naquela época, 2 celulares e eles tocavam o dia inteiro. Pensei que fosse um comentário sarcástico, mas ela falava sério. Ela se sentia encantada com o “agito de SP”. Ela dizia: “Um dia ainda trabalho na Av. paulista. Aquilo sim combina comigo.”
Na contra mão, conheço muitos paulistanos que aceitariam sem pestanejar uma transferência ou mesmo uma nova oportunidade em outra cidade.
Cada indivíduo tem sua definição de qualidade de vida. Para alguns, qualidade de vida é trabalhar 10, 12 horas por dia, para outros, é ter vários compromissos durante o dia e viver no trânsito caótico das metrópoles.
Não podemos julgar, mas sim buscar a nossa qualidade de vida escolhendo uma empresa que preze pelos mesmos valores, que invista realmente em um ambiente de trabalho saudável que nos proporcione condições para que tenhamos a nossa qualidade de vida. Existem empresas que perceberam que o investimento em uma creche dentro da empresa aumenta significativamente a satisfação e consequentemente a produtividade das executivas sendo que algumas afirmam que aceitaram convites de trabalho devido a este benefício.
Hoje, temos um dos líderes do mercado de contact center listada ente as melhores empresas para se trabalhar. Quem poderia imaginar que uma empresa de um mercado tão competitivo e muitas vezes tão incompreendido e rotulado poderia compor uma lista como esta?
O profissional se torna cada vez mais o centro das atenções. As empresas começam a aumentar salários para reter profissionais apenas como um complemento de um “pacote de benefícios” que abrange sensações, experiências e acima de tudo desejos pessoais.
Bom sinal.
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“Entende-se por qualidade de vida, QV, a percepção do indivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto da cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere, como em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um amplo conceito de classificação, afetado de modo complexo pela saúde física do indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suas relações sociais, por seu nível de independência e pelas suas relações com as características mais relevantes do seu meio ambiente.”
Para mim, somos nós os únicos responsáveis por isso. E claro que esse conceito vai mudando de acordo com sua idade e maturidade. Mas sabemos que poucas empresa no Mundo proporcionam isso aos seus colaboradores.
Com razão quanto ao conceito: qualidade de vida é muito pessoal. E cada um difere do outro.
Observo que qualidade de vida é capacidade de aceitação. Quem aceita mais com expontaneidade vive mais feliz. E como fatos e acontecimentos que nos acontecem são reflexos de nossos sentimentos, aceitação sincera espelha qualidade de vida e felicidade. Quem não aceita (os que vivem descontentes e reclamando, por exemplo), mesmo com tantos benefícios como os citados na matéria, é infeliz e portanto sem qualidade de vida.
Carlos, interessante sua visão. Entretanto, é preciso lembrar que “ser descontente” pode e deve ser usado como mola propulsora para INOVAR, REINVENTAR, EMPREENDER, criar, desenvolver tecnologias, processos, rumos, CARREIRA, POSTURAS. Costumo dizer que sou um eterno inconformado o que é bem diferente de ser um “reclamão”. Ser inconformado nos faz pensar em formas de melhorar e é este inconformismo que move o ser humano. Se nossos ancestrais simplesmente aceitassem que a terra onde viviam preveria todo o seu sustento eternamente, eles não desenvolveriam a agricultura. Se Steve Jobs aceitasse passivamente a quase falência da Apple alguns anos atrás, não teríamos uma empresa de mais de U$600Bi.
Tudo é uma questão de como encaramos a situação em que nos encontramos. Certamente, para alguns, ser funcionário de uma mesma empresa durante toda a vida significa satisfação e qualidade de vida. Para outros, a necessidade de mudar se torna quase uma obrigação.
Lembre-se: “reclamão” é diferente de inconformado. Descontentamento é combustível para mudança.
Forte abraço.
Ichikawa
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