Mais de 57% dos jovens reprovam gestores distantes e indiferentes
O estilo de liderança nos últimos anos mudou radicalmente. O padrão tradicional teve de se tornar flexível e os gestores precisaram se adaptar para conseguir lidar com os diversos perfis do mercado de trabalho. O mix de gerações aumentou a produtividade e colocou pessoas de diferentes pensamentos trabalhando lado a lado. Com tantas modificações, o Nube realizou uma pesquisa com a seguinte pergunta: “Qual tipo de líder você reprova?”. O resultado revelou os piores perfis de chefes e a importância de uma relação mais estreita com os integrantes da equipe!
Dentre as quatro opções de repostas, uma apontou para a personalidade mais rejeitada pelos novos talentos. Com 57,01% dos votos, a alternativa: “Um líder distante e quase nunca presente” liderou o ranking.
Para Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos externos do Nube, esse resultado contraria o senso comum referente a juventude não prezar por relacionamentos próximos e de qualidade, devido ao advento da Internet e sobretudo das redes sociais. “Pelo contrário, eles anseiam contato com líderes e colegas de trabalho e até mesmo, em certos casos, desejam criar laços de amizade”, explica.
Na sequência “Um gestor não reconhecedor das suas conquistas” ficou com 20,52%. Para a especialista, a geração Y foi acostumada a receber elogios dos pais e professores, por isso, expor um bom trabalho, ou uma mudança de comportamento é fundamental.
Em terceiro lugar, “Proibitivo e tradicionalista” obteve 17,32%, enquanto “Um pouco imparcial” somou 5,14%. Segundo Yolanda, o jovem anseia por liberdade de ação no trabalho, transparência e menos rigidez nas regras estabelecidas pela empresa, mas limites sempre vão existir. Por isso, a melhor saída é deixar as normas bem claras e ser sincero quanto ao porque delas existirem.
Para facilitar, os recrutadores do Nube listam alguns passos para ser respeitado e querido pelo time:
- Oferecer oportunidades de formação continuada;
- Dar feedback frequente;
- Equilibrar direção e liberdade de ação: o colaborador precisa de apoio do seu superior, mas é importante dar independência a ele. Quando não é possível, devido a maturidade, ponto de desenvolvimento, ou mesmo pela complexidade do projeto, seja franco e apresente com respeito as razões.
Já para conviver com um líder, cujas atitudes não agradam, a dica é uma autoanálise. “Faça as seguintes perguntas: Por que ele não me cativa? O que nele me incomoda? Não gosto dele ou não me identifico com o modelo de gestão adotado pela empresa?”, explica Yolanda, reforçando a importância da paciência. “Nem sempre a melhor alternativa é trocar de emprego. Entender a personalidade e as razões para o gerente agir de certa forma é essencial para um bom relacionamento. Fora isso, uma conversa franca e respeitosa pode ajudar a superar muitas diferenças”, conclui.
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