Se você está lendo isso no trabalho, ou gosta de fazer pausas acessando o Facebook, Twitter ou um de seus blogs favoritos, temos uma boa notícia: esse tempo ocioso, se usado com moderação, pode torná-lo mais produtivo.
Essencialmente, a regra é que, se você usa até 20% de seu tempo fazendo uma pausa e navegando na web, por exemplo, durante os outros 80% é ainda mais produtivo do que seria se não tirasse esse tempo. Isso porque você se sente energizado novamente, em vez de cansado.
De acordo com um estudo de 2009 da Universidade de Melbourne (Austrália), trabalhadores podem passar minutos assistindo a um vídeo do YouTube no escritório, porque mais do que compensam esse tempo “perdido” no final do dia.
“As pessoas precisam relaxar um pouco para voltarem a se concentrar”, diz o pesquisador Dr. Brent Coker. “Pausas curtas e moderadas, como uma rápida navegação na internet, permitem que a mente descanse, levando a uma concentração mais elevada para um dia de trabalho, e, como resultado, a um aumento da produtividade”.
A pesquisa descobriu que aqueles que gastaram menos de 20% do tempo na internet foram 9% mais produtivos do que aqueles que evitaram a fazer pausas.
Mais que isso, um estudo da Universidade Harvard (EUA) de 2011 afirma que resistir à vontade de navegar na internet impacta negativamente o trabalho. De acordo com os pesquisadores, a energia gasta em resistir a pausa desvia a atenção de outras tarefas.
Em resumo, pausas curtas e regulares, contanto que estejam dentro do razoável, na verdade dão aos trabalhadores uma sensação de liberdade, e podem “reenergizá-los” a voltar para o que estavam fazendo com renovada atenção e concentração.
Muitas empresas ainda veem o tempo de inatividade como desperdício de produtividade, isto é, veem seus funcionários como máquinas que, quando não estão trabalhando ativamente, estão lhes custando dinheiro. Na verdade, essas empresas estão provavelmente perdendo dinheiro, e uma mudança de atividade que resulte em maior liberdade para o trabalhador pode ser vantajosa.
No entanto, pesquisadores apontam que é importante manter esse número abaixo de 20%. Mas, segundo eles, a maioria das pessoas é boa o suficiente para aprender a moderar seu próprio tempo e podem ser confiadas com as pausas. [LifeHacker]
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