65% das mulheres gostariam de ter maior flexibilidade no local de trabalho.
Maioria no Brasil acha falta de plano de carreira um dos maiores desafios.
Estudo do Linkedin mostra que 63% das mulheres ao redor do mundo definem sucesso profissional como ter o equilíbrio perfeito entre trabalho e vida pessoal, e 74% acreditam que elas podem “ter tudo”.
Globalmente, a pesquisa identificou que o significado de sucesso profissional mudou drasticamente ao longo da última década. Enquanto hoje a maioria (63%) das mulheres profissionais define como sucesso ter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, apenas 39% delas priorizaram esse fator 5 ou 10 anos atrás.
Neste mesmo período, a importância dada ao salário para definir realizações profissionais diminuiu de 56% para 45%, enquanto “ter um trabalho interessante” despontou como um medidor de sucesso, com 58%. Para 71% das mulheres profissionais no Brasil, encontrar o equilíbrio certo entre trabalho e vida pessoal agora significa sucesso, o que de 5 a 10 anos atrás era de apenas 33%. Ganhar um salário alto significava sucesso a 63% das mulheres brasileiras, agora, apenas 51% têm essa visão.
As mulheres brasileiras se sentem confiantes sobre suas carreiras e otimistas sobre suas capacidades de terem um trabalho gratificante e vida familiar – 88% consideram suas carreiras “bem-sucedidas”, enquanto 85% acreditam que podem “ter tudo”. No entanto, o estudo mostra que 68% das profissionais brasileiras atualmente sem filhos acreditam que não vai desacelerar suas carreiras quando tiverem filhos, enquanto 32% acreditam que irão.
Em escala global, 65% das mulheres gostariam de ter maior flexibilidade no local de trabalho, e esse índice aumenta para 83% quando se trata de mães brasileiras que trabalham. Um ambiente de trabalho flexível foi colocado como o fator determinante de sucesso para a próxima geração de mulheres profissionais, de acordo com 90% das entrevistadas brasileiras, que consideraram isso mais importante do que ter “oportunidades de liderança” (75%).
Para 65% das profissionais no Brasil, a falta de plano de carreira é um dos maiores desafios. A desigualdade salarial e a carência de investimento em desenvolvimento profissional foram também pontos relevantes destacados pelas brasileiras, representando 47% e 62%, respectivamente. Visto de uma perspectiva global, a falta de clareza no direcionamento da carreira (51%), seguida pela falta de investimento em desenvolvimento profissional (47%) foram os desafios considerados como os maiores inibidores do sucesso profissional.
Questões como machismo no ambiente de trabalho (11%) não foram percebidas como preocupações generalizadas por mulheres profissionais brasileiras, enquanto na Índia 35% afirmaram ter vivenciado situações de machismo no local de trabalho.
Apenas um grupo pequeno de profissionais acredita que a aparência tem um papel relevante em suas carreiras atualmente, sendo que 71% das mulheres no mundo todo afirmaram o contrário e desconsideraram que isso tenha grande impacto em suas carreiras. No Brasil, 76% das mulheres concordam que a aparência é irrelevante e 64% dizem que não traz grande impacto. Ainda assim, mulheres em diversos países creem que há impacto considerável da aparência física em suas carreiras, incluindo Alemanha (26%), Estados Unidos (21%) e Cingapura (20%).
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.
Excelente post!
Ele demonstra um pouco do interior do intelecto feminino, capaz de conciliar as suas atividades e sua preferência por manter tal equilíbrio entre as áreas de sua vida com um trabalho de carga horária flexível ao invés de um alto salário…