Em evento realizado na sede da empresa para 100 empresários, presidente da companhia, Fábio Coelho, enfatizou como a tecnologia pode ajudar os negócios
Por: Tatiana Vaz
Como fazer amaciante caseiro? Como sobreviver a crise e aprender inglês em casa? Como consertar chuveiro, comprar itens usados, alugar um quarto para viajantes?
A procura por essas perguntas no Google aumentou em demasia de um ano para cá, segundo dados do próprio buscador.
“É uma bela mostra de como as pessoas estão tendo e querendo fazer valer cada moeda investida por eles no cenário atual”, afirmou Fábio Coelho, presidente da companhia, durante evento realizado na sede da empresa para 100 empresários.
No encontro, Coelho fez questão de frisar o quanto a tecnologia pode ajudar as empresas a entender melhor as mudanças de comportamento dos brasileiros hoje.
E deu muitos exemplos de grandes companhias que já usam os serviços a seu favor, com ofertas mais certeiras e anúncios direcionados, feitos a partir de dados dos usuários.
Para ele, a imprevisibilidade é a única certeza dos negócios atualmente, não só por conta da crise, mas pela rapidez com que novos desafios acontecem.
“Temos de trabalhar com as coisas previsíveis que impactam nosso negócio”, afirmou o executivo. “Esta é a primeira vez na história que a tecnologia estará nas mãos de todos para fazer novos negócios e melhorar os demais”.
Boa oportunidade
As mudanças de um comportamento mais consumista para conservador dos brasileiros é um reflexo da crise atual, segundo os dados.
“Mas é fato que há recursos para investimentos e potencial de crescimento para o país e as empresas a longo prazo”, afirmou o economista Ricardo Amorim, em palestra no evento.
Para ele, negócios baseados em economia criativa e compartilhada, como Airbnb e Uber, são mostra de como o cenário de competição corporativa mudou – e também de como novas oportunidades para criar estão surgindo.
A mentalidade de inércia frente à estabilidade do mercado e receio de arriscar faz com que o ambiente se torne negativo, na opinião dele, o que se só atrapalha.
“É preciso pensar em como usar a crise para construir algo novo”, afirmou o economista. “Só na crise se faz fortuna rápido… é ela que nos força a fazer o que não queremos, para nos tornarmos melhores”.
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