Por: Angelica Balthasar
O 11º. Congresso Nacional de Crédito e Cobrança, promovido pela CMS People nesse ano, contou com a participação de líderes renomados que abordaram temas relevantes não somente para os gestores do mercado de Crédito & Cobrança, mas para líderes de qualquer tipo de organização, interessados em uma nova abordagem diante da crise moral, política e financeira que vivenciamos.
Dentre as lentes e recortes apresentados no evento, saltou aos olhos e porque não dizer ao coração, o debate promovido sob o título: “Conversa Criativa RH – O Desafio de Liderar e Cuidar das Pessoas em um Momento de Instabilidade Econômica”, que contou com a participação do moderador: Fernando Manfio (GoOn Risk – Presidente) e debatedores: Daisy Blanco (CE2C – CEO e colaboradora do Blog Televendas & Cobrança), Jaqueline Giordano (JGiordano Estratégia e Gestão de Recursos Humanos - Executiva de Recursos Humanos), Susanne Andrade (palestrante e autora do livro “O Segredo do Sucesso é Ser Humano”) e Tatiane Tiemi (Great Place to Work – Diretora).
O grupo promoveu um ambiente descontraído e reflexões profundas, através das perguntas provocativas do moderador, como: “Quem lidera uma pessoa?” e das colocações transformadoras dos debatedores:
“Não podemos produzir num solo infértil” (Daisy Blanco),
“Temas de RH devem ser pautas para as lideranças corporativas” (Jaqueline Giordano),
“As melhores empresas para se trabalhar chegaram nesse resultado através do trabalho de pessoas comprometidas” (Tatiane Tiemi),
“Devemos nos preocupar com a pessoa por trás de um crachá, o desafio C é de cuidar e colaborar com essa pessoa” (Susanne Andrade).
O grupo ainda destacou as particularidades que cada momento de crise pode promover, desde o âmbito pessoal até o coletivo, num caráter de necessidade da transformação da consciência e da construção de modelos futuros.
Temas como: análise dos sentimentos que o momento de crise pode gerar: a salutogênese no ambiente corporativo; a capacidade dos líderes de estabelecerem conexões emocionais para convergir propósitos; a adoção de um modelo de gestão participativa baseada em questionamentos; a prática de uma fala corporativa pautada na verdade e na confiança; foram apresentados como alternativas para que as lideranças cumpram seu papel de cuidar das pessoas, em especial no momento de crise.
Fernando Manfio, ampliou ainda o debate apresentando uma análise a respeito da ineficiência do modelo de gestão baseado em hierarquia frente às mudanças sociais e culturais nas organizações e a necessidade urgente da reinvenção dos mecanismos de gestão a iniciar pela aplicação de conceitos como: incentivo à autogestão para conquista da produtividade, senso de pertencimento e protagonismo; gestão por processos, nomeando o líder de acordo com a qualidade e profundidade do conhecimento em relação ao processo, independentemente da hierarquia funcional.
Por fim, palavras de fechamento e incentivo como simplicidade, confiança e verdade, foram “doadas” pelos participantes do debate, como um presente para aqueles que vieram em busca de alternativas para o repensar do ato de liderar e cuidar das pessoas.
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