Thais Bittencourt estudava em casa oito horas por dia e decidiu transformar o sufoco em negócio. A empresária criou um cantinho de estudos e já tem sete unidades pelo país.
Quem precisa estudar muito sabe que uma das maiores dificuldades é manter o foco. Pensando nisso, uma empreendedora decidiu criar um espaço pra ajudar estudantes a ter concentração total. Para criar esse ambiente acolhedor, ela apostou no conceito de “negócio humanizado.”
Thaís Bittencourt saiu de Cuiabá para São Paulo com a decisão de prestar concurso para o Ministério Público. Foram horas de estudo e dedicação. Estudava em casa, 8 horas por dia. Fez isso durante 1 ano e 3 meses. Até que o rendimento dela estagnou.
Vendo que não sofria sozinha desse problema, Thais decidiu transformar o sufoco em negócio. Junto com o namorado Gustavo, abriu a primeira sala, com 40 cabines individuais, em janeiro de 2017. Investiu R$ 48 mil.
“O negócio humanizado é uma extensão da casa da pessoa. É um negócio no qual ele tem um propósito por trás, ele realmente acolhe a pessoa, a pessoa se sente acolhida”, diz Wilton Neto, mentor em negócios humanizados.
Para isso, o empresário interessado neste segmento deve evitar a padronização e manter o foco no indivíduo. Pensar em qualidade, não em quantidade. Focar na experiência do consumidor, para que ele se sinta especial. Entender as necessidades e os desejos do cliente e criar soluções para atendê-lo. Montar um ambiente e serviços que gerem a sensação nas pessoas de serem bem-vindas.
Thaís agregou no espaço outros serviços de apoio físico e emocional, com áreas de descanso e relaxamento. Para estudar no espaço, os planos variam de R$ 160 a R$ 380. O negócio cresceu num ritmo inesperado. Hoje são 120 cabines de estudos distribuídas em 4 andares de um prédio. A unidade própria fatura cerca de R$ 40 mil por mês.
Já são 7 unidades licenciadas no Brasil. Outras 3 estão em construção.
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