É possível, sim, replicar comportamentos e atitudes de algumas pessoas que se destacaram por algo grandioso. Vamos falar sobre Programação Neurolinguística
Por: Anne K.
O nome parece complicado: Programação Neurolinguística. No entanto, a PNL nada mais é do que um estudo detalhado do funcionamento do nosso cérebro com o objetivo de tornar as nossas ações comportamentais mais eficientes e adequadas ao nosso meio.
Hoje vou falar do uso da PNL na modelagem. É possível, sim, replicar comportamentos e atitudes de algumas pessoas que se destacaram por algo grandioso. Pode-se modelar um aspecto específico do comportamento de alguém. Hoje você vai poder entender melhor como isso funciona na prática.
Alguns exemplos de modelagens que você com certeza vai reconhecer: a genialidade de Da Vinci em relação à percepção de problemas, a capacidade de Einstein de fazer experimentos naturais. Robert Dilts, um dos pioneiros da PNL, estudou milhares de líderes de sucesso e modelou a liderança, enquanto o Tom Grindler modelou a comunicação empresarial eficaz.
Um dos modelos mais utilizados no mundo é o modelo Walt Disney de criatividade. Eu vou detalhar esse modelo aqui, e vocês podem utilizar imediatamente. Eu uso muito comigo e com os meus clientes.
Disney foi conhecido por aliar criatividade, inovação e tecnologia a um potencial enorme de realização. O que poucos sabem é que ele tinha uma maneira única de finalizar um projeto, e tudo começava com os espaços físicos que ele utilizava para refletir cada aspecto de um novo desafio.
As reuniões com a sua equipe ocorriam em três salas diferentes, que ele chamava de: 1 – sala do sonhador; 2 – sala do realizador e; 3 – sala do crítico. O espaço físico desses locais era compatível com o título. Na sala do sonhador o convite era sonho, imaginação, visão. O espaço do realizador convidava ao raciocínio lógico, definição de metas, estratégias e detalhamentos da logística do projeto. Já a sala do crítico era um espaço para identificação de gaps, falhas, pontos do projeto sem solidez necessária.
É interessante perceber que a sequência dos processos sempre começava pelo sonhador, em seguida realizador, para concluir com as observações do crítico. Disney considerava que um projeto só estava pronto para execução quando essas três partes estavam atendidas e satisfeitas, ou seja, em muitas circunstâncias o projeto precisou ser reformulado, repensado e reajustado várias vezes, e com uma diferença: sem esquecer de continuar sonhando.
Se você tem um projeto e quer testar a estratégia, escolha três ambientes ou posturas corporais que representem cada uma dessas etapas, e comece na sequência: sonhe, sem limites e sem barreiras. Marque um tempo para cada espaço escolhido. Em seguida, vá para a etapa do realizador e detalhe o que deve ser feito. Por fim, ouça o seu lado crítico e não exite em apontar falhas, gaps e complicações. Continue o processo iniciando um diálogo entre as partes. Volte ao espaço do sonhador e reajuste o seu sonho. É muito importante sonhar. Continue o ciclo, e remodele o seu projeto. Quando o sonhador, o realizador e o crítico entrarem em sintonia, mãos à obra.
Finalizo com a minha percepção sobre o que acontece na prática: muitas pessoas não entendem o papel do crítico em um projeto, e por isso deixam de ouvir contribuições importantes e evitar erros. Lembrem que para um sonho se tornar realidade, uma equipe inteira precisa ser acionada, e que Disney, um dos maiores sonhadores do mundo, se aliou ao crítico e ao realizador para nos proporcionar tanta criatividade e inspiração.
Se eu pudesse encontrar o Disney, teria o prazer de mostrar para ele um dos projetos de sucesso que realizei utilizando a sua estratégia, e agradeceria por ter me ajudado a acionar o meu lado crítico.
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