Como mudar completamente a direção da sua carreira
Por: Jonatan Fortes
Recentemente li um artigo que falava sobre feedback, e isso me fez pensar um pouco mais sobre o tema, além de me remeter a momentos de grande crescimento na minha trajetória acadêmica e também profissional. O impacto desse processo na vida profissional muito provavelmente me trouxe até o estágio atual do meu processo de autoconhecimento.
Lembro muito bem que em dado momento eu abria os dados da minha empresa para que os meus colegas de aula pudessem opinar, dar seus feedbacks sobre o que estava acontecendo, afinal, era o objeto de estudo em sala de aula, mas ao mesmo tempo eu iria usar aquilo para melhorar a minha performance, e por consequência, a de todo mundo dentro da empresa.
Deu tão certo que a partir daquele momento nunca mais eu fiz um trabalho na faculdade que não envolvesse a empresa, não expusesse a realidade da mesma e sujeitasse todas as suas fragilidades – também as minhas – às pessoas que poderiam me dar um retorno muito positivo. Afinal, todos ali sabiam um pouco mais do que eu, muitos deles trabalhavam há alguns anos em grandes corporações. Foi nesse momento que eu aprendi na prática o quanto é bom ser sempre o mais burro da mesa.
Levando para o lado empregado/empregador, uma conversa franca, buscando a melhora mútua, visando um crescimento menos egoísta, sempre é o desejável, onde um retorno das ações, sejam elas positivas ou negativas, poderá mudar o rumo daquele colaborador que está lá para aprender a melhor forma de atingir a sua melhor performance.
Tirando da contabilidade aqueles que não querem trabalhar, que estão na empresa apenas para receber o salário e contam as horas para o final do expediente, todos os outros buscam o crescimento pessoal e galgar novos degraus na empresa onde estão doando o seu tempo e conhecimento. Dessa forma, como poderão atingir esse outro nível sem que o seu chefe direto ou o diretor da empresa lhes deem – com frequência – feedbacks sobre o que andam fazendo?
A partir desse tipo de conversa é que se monta o autoconhecimento do colaborador, até mesmo os cargos mais elevados precisam de retorno das suas atividades por parte dos seus liderados. Muitas decisões que tomei com minhas equipes foram a partir de ideias de alguém que estava com a mão na massa, afinal, é lá que as coisas acontecem. É preciso ouvir os anseios, compreender a realidade na ponta e dar o direcionamento. Um chefe precisa saber liderar para atingir o melhor nível de uma equipe e nada como poder ajudá-la a se conhecer melhor.
Algumas ferramentas podem ser muito importantes no auxílio desse processo e empresas alinhadas com as tendências do mercado de RH estão à frente da concorrência lidando com mapas comportamentais, análises de perfil e promovendo uma verdadeira imersão em suas equipes fazendo com que conheçam cada vez melhor o seu modo de trabalhar.
Se cada um puder realizar o seu trabalho com mais assertividade, recebendo o retorno sempre que está realizando suas atividades, será muito mais fácil atingir os resultados esperados pelas equipes diretivas das empresas. Além disso, quando as pessoas estão realizando seu trabalho com maestria (o estado da arte), quem sai ganhando são os clientes. Se a sua empresa ainda não entendeu que precisa trabalhar para os clientes, ela está mais desatualizada do que eu pensava.
Quer saber mais sobre análise comportamental e mapeamento de equipes? Quer descobrir se está trabalhando dentro da sua zona de talento e poder performar ainda mais fazendo o que realmente gosta? Então me mande um e-mail e vamos conversar.
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