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Como fazer networking sem parecer interesseiro

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Istoé Dinheiro
10 de setembro de 2014 - 18:02

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É importante entender o nível dos seus contatos para evitar gafes e abordagens forçadas

Por: Geovana Pagel

Por trás da expressão “networking” há muito mais do que o simples significado de rede de relacionamentos. Ter e manter bons contatos é fundamental para a vida profissional e social. Quanto maior e mais qualificada for a sua rede, mais chances você tem de ter relações positivas e produtivas. No entanto, há algumas ações importantes que diferenciam os que fazem networking daqueles que se tornam chatos e oportunistas.

A psicóloga Elaine Saad, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), explica que existem basicamente três tipos de networking. O profissional, o pessoal e o ocasional. Segundo ela, o profissional inclui as pessoas que você conhece no trabalho, em feiras, congressos e universidades. O pessoal abrange vizinhos, academia, hobbies, cursos livres e até o seu médico e o seu dentista. Por fim, o networking ocasional inclui pessoas que você conhece por compartilhar a mesma situação no avião, em filas, lojas e supermercados. “Conhecer pessoas significa ampliar o seu leque de influência, colocando de uma forma mais forte as suas ideias, seus pensamentos, o que você acredita ser correto”, diz Elaine.

No entanto, é importante entender o nível dos seus contatos para evitar gafes. “Dependendo do grau de proximidade você vai diferenciando os contatos”, diz a psicóloga. “Pode ser inconveniente, por exemplo, quando você utiliza uma proximidade do primeiro círculo para alguém que está no terceiro círculo ou quando insiste em um contato no qual não há receptividade.”

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De acordo com Maira Campos, gerente da Michael Page no Rio de Janeiro, a abordagem de um potencial novo contato profissional deve ter base em algum contexto da empresa ou do mercado. “É fundamental que essa abordagem seja contextualizada. O assunto precisa fazer sentido e agregar valor também para a pessoa abordada”, afirma Maira. “Evite abordagens desconectadas, superficiais e forçadas, que podem causar uma impressão negativa.”

Outro ponto importante, de acordo com Elaine, é manter sua rede ativa e não entrar em contato apenas quando você precisa. “Esse é um erro muito comum. Lembre-se de contatar as pessoas com frequência e reserve um tempo para telefonar ou escrever em datas comemorativas, por exemplo.”

Além disso, para ter uma boa rede de contatos você também precisa aceitar a aproximação das outras pessoas. “Você não pode esquecer que é agente e alvo também. Portanto, seja receptivo para quem precisa de você também.”

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