Sem qualquer dúvida, havia muito tempo que o brasileiro não se orgulhava da sua Seleção de futebol masculino. Desde o fatídico dia do traumático 7 X 1 para a Alemanha na Copa de 2014, sediada no próprio país, a esperança na Seleção, que estava quase perdida, voltou com tamanha força que ainda temos dificuldade de acreditar no que está acontecendo.
Mas qual seria a explicação, se a base da equipe é praticamente a mesma, composta pelos craques mais bem pagos e valorizados no mercado internacional? A conclusão parece fácil: o gestor e o seu modo de atuação fazem sim toda a diferença!
Trazendo esta reflexão para o mundo corporativo, muitas vezes encontramos nas empresas equipes formadas por grandes talentos que trabalham com muita garra, determinação e com disposição para buscar os resultados exigidos, porém, muitos gestores têm enorme dificuldade na comunicação, onde as suas ideias têm que ser obrigatoriamente implementadas sem ouvir as pessoas, e talvez o pior, ficam reclusos em seu mundo particular, dando prioridade somente aos seus afazeres diários.
A consequência natural desta rotina é a queda de desempenho da performance da equipe ao longo do tempo, e se a empresa ou organização demorar para tomar uma iniciativa, a reconstrução dos resultados irá depender muito do nível de habilidade do novo gestor que assumirá o cargo.
Voltando ao futebol, onde a Seleção Brasileira saiu de uma série de resultados desastrosos para resultados positivos e consistentes na transição da Copa América para as Eliminatórias para a Copa de 2018, Tite nos deu um grande exemplo que a gestão moderna é aquela que motiva incansavelmente os seus liderados, exercendo o zelo de falar “a mesma língua” das pessoas, e talvez o mais importante, elogiar e reconhecer em público os bons resultados alcançados, afirmando que o mérito é sempre da equipe, logo, o clima gerado por todas estas ações passa a ser contagiante.
Vale destacar que tanto a Seleção Brasileira quanto as empresas do mercado são formadas basicamente por pessoas das gerações Y e Z, isto é, jovens com menos de 30 anos de idade com enorme capacidade cognitiva, mas com sentimento de ansiedade latente em relação ao futuro, e diante deste fato, o gestor deve estar muito atento em relação à comunicação com as pessoas, principalmente quando não pertencer a estas gerações.
Em resumo, a gestão moderna e eficiente demanda do líder grande capacidade de comunicação, habilidade em ouvir as pessoas, generosidade e estender a mão quando alguém precisar de ajuda ou de um conselho, como também, certificar que suas ações estão deixando um clima positivo no ambiente.
Por fim, vale lembrar o que disse o próprio Tite numa entrevista ano passado ao assumir a Seleção: “…a vitória é consequência do time jogar bem… antes do resultado, vem o desempenho”.
Abraços e até a próxima!
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.
Ótimo artigo! Gestão de pessoas é fundametal em qualquer esfera, mas muitas vezes renegado a 2º plano, ou esquecido.
Paulo, muito obrigado e continue acompanhando as notícias do Blog. Abraços!
Excelente artigo bem exemplificado e com grande conteúdo.
Cristiane, muito obrigado e continue acompanhando as notícias do Blog, Abraços!