O feedback é uma ferramenta essencial tanto para se crescer na carreira quanto para o próprio desenvolvimento pessoal. É por meio desse retorno que exploramos nossos erros como forma de aprendizado, conhecemos nossas fortalezas e fraquezas. Longe de se tratar de uma crítica para nos colocar para baixo, o feedback serve mesmo é de trampolim para nos fazer alçar voos cada vez mais altos! O grande problema está na forma como o feedback é dado, na maioria das vezes, por uma liderança tão estressada quanto seus subordinados.

Agora respire fundo, seguindo esses passos você fará a abordagem de maneira correta e será mais assertivo no feedback.

1. Planeje o feedback

Guarde o seguinte: a não ser em feedbacks rápidos, que podem acontecer de maneira espontânea, deve haver um mínimo de planejamento. Reveja o que foi discutido no último feedback, observe o que aconteceu até então, faça anotações tanto de pontos positivos quanto de negativos e chegue preparado para um retorno completo. O ideal é abordar pontos fortes e fracos, críticas e elogios, apresentando ainda ao menos um esboço de lista das melhorias que o colaborador deve tentar atingir no futuro.

2. Use dados de apoio

As metas daquele funcionário (ou time) foram cumpridas? Quanto ele colaborou ou deixou de colaborar para o bom desempenho da equipe e da empresa como um todo? Exatamente quais de suas ações foram negativas e quais foram positivas? Quantificar esse tipo de informação e tê-la na mão na hora do feedback ajuda não só a ilustrar como a dar peso a seus argumentos.

3. Seja honesto e direto

Evite amenizar o impacto do feedback negativo ao disfarçá-lo de alguma forma! Demonstre que você está disposto a ajudar e que acredita que o colaborador tem toda a capacidade de lidar com tal situação. Mesmo assim, caso haja feedbacks positivos e negativos, prefira começar pelos positivos, afinal, receber a boa notícia primeiro deixa qualquer um mais disposto a lidar com a má!

4. Entenda o outro lado

Além de não ficar enrolando antes de soltar a bomba de um feedback negativo, não se esqueça de que aquele será o momento de se aproximar do funcionário e entender, do ponto de vista dele, o que aconteceu para que seu desempenho não fosse satisfatório. A abordagem correta do feedback também envolve entender a situação a partir da visão do outro. Lembre-se a função do líder não é puxar a orelha, mas sim colaborar para o desenvolvimento do indivíduo e da equipe.

5. Monte um plano de ação

Ao final da reunião, certifique-se de que o feedback realmente se tornará uma alavanca para o crescimento do colaborador e do time. Para tanto, monte um plano de ação com base nas críticas dadas, contemplando o que você e o(s) funcionário(s) esperam para o próximo encontro.

Por fim, vale lembrar que o feedback deve ser recíproco assim ao terminar, não deixe de perguntar se o(s) funcionário(s) têm algo a dizer sobre seu trabalho, se estão se sentindo confortáveis em seus cargos e se há algo que você pode fazer para ajudá-los ainda mais. Esteja aberto para críticas e sugestões do colaborador e da equipe.

Longe de ser um motivo para causar medo e insatisfação nos colaboradores, o feedback, quando abordado corretamente, pode se transformar em uma ótima ferramenta para aproximar a equipe e motivar os colaboradores para que se desenvolvam pessoal e profissionalmente.

Excelente trabalho a todos !!!

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