Por: Guilherme de Souza
Você provavelmente já recebeu algum e-mail com a frase “enviado do meu iPhone” ou “enviado do meu Blackberry” no final e ficou se perguntando qual a utilidade desse tipo de informação. Em 2012, uma dupla de pesquisadores dos Estados Unidos chegou até mesmo a publicar um estudo sobre o tema.
Caleb T. Carr e Chad Stefaniak entrevistaram 111 estudantes a respeito da credibilidade de e-mails. “Embora o conteúdo (gramaticalmente correto x incorreto) de uma mensagem gerada por um usuário influencie a percepção do receptor”, escrevem os autores, “erros são atenuados por indicativos do meio de transmissão (ou seja, uma assinatura de um dispositivo móvel)”. Além disso, quando sabemos que a mensagem foi enviada a partir de um celular ou tablet, podemos aceitar com mais naturalidade que a resposta seja curta – é claro que nem todo mundo é sincero, e tem gente que, mesmo no computador, forja uma assinatura de celular, para aproveitar esses “benefícios”.
Contudo, existe o risco de parecer arrogante (como se dissesse “veja só, tenho um celular caro”) ou de fazer pouco caso – se a reposta não for satisfatória e não vier acompanhada mais tarde por uma melhor (quando a pessoa tiver a possibilidade de usar um computador para escrever uma mensagem que dê conta do recado).
E você, leitor, o que acha? Vale a pena usar esse recurso? Ou os riscos de ser mal interpretado não compensam?
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como viajo muito, muitos e-mails sao respondidos pelo meu celular, pela facilidade e rapidez, não vejo problemas com isso, antes responder pelo celular do que deixar assuntos pendentes.
Utilizo esta assinatura quando mando mensagens de dispositivos móveis, para justificar a brevidade.