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17 de novembro de 2014 - 18:02

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Pesquisa realizada pela Omint mostra que rinite é a doença mais comum no mundo corporativo. Alergias, problemas de visão e ansiedade também são frequentes

Por: Camila Pati

A saúde o executivo brasileiro vai bem, mas poderia estar melhor, diz Caio Soares, diretor médico da Omint. Pesquisa com 18 mil executivos, clientes da operadora de saúde, que apontou a rinite alérgica como o problema mais frequente entre eles.

“O ar condicionado aliado ao ar das grandes cidades resulta em rinite. Não tem como fugir”, explica Soares. Ele lembra que grande parte dos participantes da pesquisa está em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), o que contribui para o alto índice da doença.

Alergias, problemas de visão e ansiedade são outras queixas comuns entre os profissionais, de acordo com a pesquisa. “O fato de muitos executivos terem citado alergia significa que há uma percepção de que a pele não está 100%, como eles acham que deveria estar”, diz o diretor da Omint.

Muita leitura em telas de smartphones pode contribuir para problemas de visão alcançarem altos índice na pesquisa, segundo Soares. “E, a partir dos 40 anos, as pessoas vão perdendo a capacidade de acomodação da musculatura ocular o que aumenta a dificuldade para leitura”, ressalta o especialista.

Além das doenças, a pesquisa também mapeou hábitos não saudáveis dos executivos. E são esses dados que preocupam, diz Soares. “Funcionam como uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento”, diz.

Para ele, um dos índices mais preocupantes é o da alimentação: 96,12% dos profissionais não se alimentam direito. Para quem se encaixa nesse grupo, o especialista recomenda pequenas mudanças para começar a reverter este quadro.

“Se o executivo introduzir duas porções de frutas por dia e diminuir a ingestão de manteiga e margarina o risco de doenças cardiovasculares cai em 50%”, explica.

Sedentarismo também continua alto: 40,71% afirmaram não praticar atividade física no dia a dia, o que contribui para o alto índice de ansiedade e obesidade.

Em relação ao peso, Soares destaca a diferença entre a percepção do executivo e a realidade. “Na pesquisa, 16% relataram excesso de peso, mas na medição 41,05% dos apresentaram IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 25 (máximo recomendado pelos médicos)”, afirma. Veja os dados:

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